Greve da PM
Por crianças, Exército autoriza entrada de alimentos na Assembleia da BA
Liberação deve atender a 4 crianças que ainda estão no local ocupado. Desde segunda, nove adultos e sete crianças deixaram a Assembleia.
Acorda Cidade
Militares que atuam no cerco à Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, autorizaram na manhã desta terça-feira (7) a entrada de alimentos e material de higiene no local, que está ocupado por policiais grevistas. A liberação por parte da Comissão de Negociação ocorreu "para atender às necessidades de quatro crianças que estão dentro do prédio", segundo um comunicado divulgado pela Secretaria de Comunicação do Estado.
Segundo o tenente-coronel Márcio Cunha, chefe de comunicação do Exército, foi feito o pedido de liberação em nome das quatro crianças, mas ele alegou não saber se há apenas quatro crianças no local, ou se o número é maior. Ele também alegou não ter detalhes a respeito do material que foi entregue aos grevistas.
Desde as 21 horas de segunda-feira (6), nove adultos e sete crianças deixaram espontaneamente a Assembleia Legislativa, segundo Cunha. "Elas pediram pra sair, nós verificamos a situação de cada um, se havia pendências com a Justiça, e como não havia mandados, nem nada desse tipo, liberamos", disse, em comunicado. Doze mandados de prisão foram expedidos pela Justiça da Bahia contra policiais miliatares considerados líderes do movimento. Um deles foi preso.
O chefe de comunicação do Exército informou que a madrugada desta terça-feira foi tranquila na Assembleia Legislativa. Segundo ele, não houve confrontos. Nesta manhã, o que se viu também foi um ambiente sem muitas movimentações, apenas troca de turno dos policiais que estão no local. "Estamos aqui para criar condições favoráveis ao fim da greve", disse.
As vias de acesso ao Centro Administrativo da Bahia, onde funciona a Assembleia, foram liberadas para funcionários dos órgãos públicos que têm sede no local. A entrada deles havia sido bloqueada por conta do risco à segurança em decorrência de confrontos armados entre manifestantes e tropas especiais que patrulham a área.
A segurança em torno da Assembleia Legislativa conta com 150 homens do Exército, 220 policiais militares que não aderiram à greve e 20 homens da Força Nacional. Na manhã desta terça-feira, diversas viaturas de grupos especializados da PM chegaram ao local para dar reforço às equipes. Não há informações oficiais, segundo o Exército, sobre o número de policiais militares grevistas que mantêm a ocupação no órgão público. (G1)
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