Rachel Pinto
A Polícia Civil de Feira de Santana está trabalhando para elucidar a morte do ex-vereador Etevaldo Santos de Jesus de 57 anos que foi encontrado morto em um terreno baldio na Avenida Presidente Dutra, no último domingo (2).
De acordo com o coordenador da 1ª Coordenadoria Regional do Interior (Coorpin), delegado João Rodrigo Uzzum, logo que a polícia teve conhecimento do crime se deslocou para o local para fazer o levantamento cadavérico, colher informações e conversar com parentes da vítima.
Ele informou que está descartada a hipótese que a motivação do crime tenha sido política e foram recolhidos documentos que estavam no carro e na residência de Etevaldo.
Para Uzzum, o fato da vítima ter saído na noite de sábado sem informar aos familiares para aonde iria é um dos fatores que dificultam a elucidação do crime. Para o delegado, há a possibilidade que ele conhecia os autores do crime. A polícia trabalha com duas linhas de investigação, mas não divulgou para não atrapalhar no esclarecimento do crime.
“É possível que ele conhecia as pessoas que tiraram a sua vida. Estamos trabalhando com o objetivo de identificar essas pessoas. Já temos duas linhas de investigação que podem ser as verdadeiras e nossa expectativa é conseguir elucidar mais esse crime em Feira de Santana”, destacou.
Cristiane Oliveira ex-mulher e mãe do filho de Etevaldo, contou que a família não tem nenhuma suspeita de quem teria praticado o crime e todos clamam por justiça. De acordo com ela, o ex-vereador era uma pessoa amiga, muito querida e que não tinha inimigos.
Seu último contato com Etevaldo foi na noite do sábado, quando falaram ao telefone sobre qual candidato ele estava apoiando nas eleições e ela lhe pediu o número para votar.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
“No sábado durante a noite eu liguei para ele para ele e me dar o número da vereadora que ele estava apoiando. Ele passou para mim e foi a última vez que nos falamos. Nós não suspeitamos de ninguém, porque ele não tinha inimigos, nunca soubemos que houvesse acontecido nada nem desconfiamos de ninguém.Tem que haver justiça e um crime desse não pode ficar impune. Foi muito cruel o que fizeram com ele”, finalizou.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.