Polícia

Polícia reconstitui caso de grávida morta durante discussão com marido em Santo Estevão

O acusado é ex-vereador e ex-chefe de gabinete da prefeitura de Santo Estevão.

Polícia reconstitui caso de grávida morta durante discussão com marido em Santo Estevão Polícia reconstitui caso de grávida morta durante discussão com marido em Santo Estevão Polícia reconstitui caso de grávida morta durante discussão com marido em Santo Estevão Polícia reconstitui caso de grávida morta durante discussão com marido em Santo Estevão

Laiane Cruz

Policiais da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (1ª Coorpin) realizaram na tarde de ontem (5), a reconstituição da morte de Jéssica Regina Macedo Carmo, que no dia 5 de fevereiro deste ano foi atingida com um tiro nas costas no nono mês de gravidez, durante uma discussão com o marido e principal suspeito do crime George Passos Santana, mais conhecido como George Bbreu.

O acusado é ex-vereador e ex-chefe de gabinete da prefeitura de Santo Estevão. Ele segue preso temporariamente no Conjunto Penal de Feira de Santana e mantém a versão em depoimentos à polícia de que o tiro foi acidental.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

De acordo com o delegado Roberto Leal, que coordena as investigações, há muitas divergências nas declarações em interrogatórios prestados pelo investigado e o que foi apurado pela Polícia Civil, sobretudo após o resultado do laudo da necrópsia, que confirmou que a vítima foi alvejada por um disparo a curta distância.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

“A versão de tiro acidental vai totalmente contra às informações prestadas pelo Departamento de Polícia Técnica e pelas investigações das equipes. Por esse motivo, através da delegacia de Santo Estevão, sob o comando do doutor Luís Osório, foi solicitada a perícia e reprodução dos fatos”, informou o delegado.

Conforme o delegado, ao participar da reconstituição, George Breu manteve a versão dada em interrogatórios.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Ele mantém essa versão desde a primeira vez que compareceu à delegacia de polícia e agora na reconstituição também. Vamos aguardar a análise da perícia técnica que vai juntar todas as informações e confeccionar um laudo referente a essa reconstituição. Ele se manteve tranquilo durante todo o procedimento.”

Roberto Leal explicou ainda que a segunda prisão temporária está prestes a vencer, e a polícia civil precisa terminar o procedimento no prazo. Além disso, há possibilidade de representação pela prisão preventiva.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Ainda estamos no prazo e estamos concluindo o procedimento, e assim que o inquérito for concluído vamos sinalizar pela representação ou não da prisão preventiva. No máximo até amanhã esse inquérito tem que ser concluído para ser encaminhado à Justiça.”