Feira de Santana

Polícia Civil encaminha ao MP inquérito sobre morte de jovem em intervenção policial

A família de Marcelo afirma que ele não estava armado e não tinha envolvimento com a criminalidade.

Polícia Civil encaminha ao MP inquérito sobre morte de jovem em intervenção policial Polícia Civil encaminha ao MP inquérito sobre morte de jovem em intervenção policial Polícia Civil encaminha ao MP inquérito sobre morte de jovem em intervenção policial Polícia Civil encaminha ao MP inquérito sobre morte de jovem em intervenção policial
Marcelo Felipe Guerra dos Santos Rocha
Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil de Feira de Santana remeteu nesta segunda-feira (23) ao Ministério Público (MP), o inquérito sobre a morte do jovem Marcelo Felipe Guerra dos Santos Rocha, de 18 anos, morto no dia 1º de abril durante uma ação policial na Avenida Maria Quitéria em Feira de Santana.

A família de Marcelo afirma que ele não estava armado e não tinha envolvimento com a criminalidade. Uma manifestação pedindo justiça foi realizada na manhã de ontem (23), em frente ao MP, na Avenida Presidente Dutra.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

O delegado Rodolfo Faro, titular da Delegacia de Homicídios (DH), responsável por investigar o caso, disse em entrevista ao Acorda Cidade, que assim como outras mortes decorrentes de intervenção policial, a morte de Marcelo tramitou na delegacia e apesar de existir ainda a necessidade de encaminhamento de algumas perícias que foram requisitadas, o inquérito por já ter decorrido o prazo de lei, foi encaminhado ao MP para adoção de medidas pertinentes ao caso.

Foto: Arquivo Pessoal

Segundo ele, vários vídeos foram colacionados aos autos que decorrem da ação policial e são imagens coletadas pelo Serviço de Investigação da DH e encaminhadas pela Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev). Todo esse material servirá de subsídio para a apuração do caso.

Sobre os policiais envolvidos na ação policial, Rodolfo Faro relatou que eles narraram a conduta que acarretou a morte do jovem na lavratura do auto de resistência no dia da ocorrência, e que eles iriam ser ouvidos novamente, mas optaram por aguardar perícias que estão pendentes.

“Eles serão ouvidos pelo crivo do judiciário. O inquérito foi encaminhado ao MP em razão da cobrança de familiares e do prazo. E, caso o MP entenda que já há subsídios necessários para uma denúncia ou um arquivamento, fica a critério dele verificar o que já existe e aguardar o envio das perícias”, encerrou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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