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A Polícia Militar afastou das ruas e colocou em funções administrativas na segunda-feira (7), o tenente e os dois soldados que participaram da ação que resultou na morte de um homem em um motel de Salvador, na madrugada do domingo (6). Um inquérito foi aberto para apurar a conduta dos policiais militares.
Os policiais dizem que o vendedor Paulo Gabriel Santos Martins, de 39 anos, estava armado e teria atirado antes, mas a família nega esta versão baseada no atestado de óbito emitido pelo Instituto Médico Legal. Segundo a família, o atestado afirma que o vendedor, além de baleado, foi agredido pelos policiais e morto por espancamento. Segundo a polícia, no quarto onde o crime aconteceu, foram recolhidos vestígios de cocaína.
Segundo o delegado do DHPP, Juvêncio Menezes, que está à frente das investigações, o local do crime já passou por perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT). “O que vai dizer o que houve é o laudo do local de crime e o laudo cadavérico. A partir daí, a gente vai formar um juízo de valor”, informou. O prazo para entrega dos laudos pelo DPT é de 30 dias.
De acordo com o delegado, já foram ouvidos os policias envolvidos no caso, além de dois funcionários do motel e da adolescente de 17 anos, que acompanhava Paulo Gabriel. O conteúdo relevado por eles em depoimento não será informado, afirma Juvêncio Menezes.
O homem foi enterrado na manhã desta segunda-feira, no cemitério Jardim da Saudade, localizado no bairro de Brotas.
Crime
Segundo o DHPP, uma guarnição foi chamada pelos funcionários do motel porque um cliente estaria atirando dentro do quarto. “A Polícia Militar foi chamada e ele atirou contra a guarnição. Aí a polícia revidou e ele acabou morrendo”, informou o coordenador do Serviço de Investigação Local de Crime (SILC), André Silva Santos. Paulo Gabriel chegou a ser levado para o Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, mas não resistiu. A polícia informou que vai investigar se ele ingeriu algum tipo de droga. As informações são do G1.
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