Operação Estado Anômico

PF aponta que grupo ligado ao caso Binho Galinha agia há mais de 20 anos em Feira e cidades vizinhas

Apontado como líder da organização, o deputado Binho Galinha segue foragido após ter a prisão preventiva decretada.

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Polícia Federal
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

A Polícia Federal (PF) revelou nesta quarta-feira (1º) que a organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro via atividades ilícitas, como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada, atuava em Feira de Santana e região há mais 20 anos.

Apontado como líder da organização, o deputado Binho Galinha segue foragido após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça dentro da Operação Estado Anômico, que é um desdobramento da El Patrón, deflagrada pela primeira vez no dia 7 dezembro de 2023.

A informação foi confirmada pelo delegado da PF Geraldo Almeida, da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio e Repressão ao Tráfico de Armas.

Durante coletiva de imprensa, na sede da polícia, em Salvador, o delegado federal informou sobre as práticas ilegais investigadas, como extorsão, lavagem de dinheiro e jogo do bicho, além de tráfico de armas e associação ao tráfico de drogas. As duas últimas acusações foram reveladas na Operação desta quarta.

“São diversos atos ilícitos que foram cometidos por esse grupo criminoso, entre eles a organização criminosa armada, extorsão majorada, lavagem de dinheiro majorada, contravenção penal do jogo do bicho, a agiotagem e receptação qualificada”, afirmou. 

Sem citar o deputado, o delegado disse que os agentes buscam um dos alvos dos mandados de prisão preventiva. 

“Há um investigado que não foi encontrado em sua residência na ocasião do momento das diligências e por esse motivo este investigado está foragido”, indicou.

O delegado frisou que atuação do grupo por mais de duas décadas contava com a participação de policiais militares. 

“A organização criminosa investigada atua há mais de 20 anos na cidade de Feira de Santana e em regiões. Há diversas pessoas atuando nessa organização criminosa e também foi verificada participação de policiais militares. Há um grupo contável de militares, de pessoas investigadas, que exercem a função de policial e hoje foi dado cumprimento a quatro mandados de prisão em desfavor dos policiais militares. Eles exerciam a função, a divisão de tarefas do braço armado da organização criminosa”, finalizou.

Fonte: Bahia Notícias, parceiro do Acorda Cidade

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