Polícia

Perito japonês visita bases comunitárias de segurança de Feira de Santana

De acordo com ele, existe um projeto do Japão no Brasil que tem o objetivo de acompanhar as atividades que são realizadas pelas bases de segurança.

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Rachel Pinto

A Bahia está entre os oito estados do Brasil escolhidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) para disseminar a cultura de policiamento comunitário no país.

Na manhã desta segunda-feira (25), o perito japonês Katsushige Higashi, da cidade de Osaka, visitou a Base Comunitária de Segurança (BCS) do bairro George Américo, em Feira de Santana, para conhecer mais sobre o policiamento no estado e identificar a possibilidade de apoio da polícia japonesa.

O perito visitou o Comando de Operações Policiais Militares (CPRL), conversou com o coronel Adelmário Xavier e trocou conhecimentos com o capitão Ermillo Campos sobre policiamento comunitário. De acordo com ele, existe um projeto do Japão no Brasil que tem o objetivo de acompanhar as atividades que são realizadas pelas bases de segurança.

“É um projeto em parceria com as bases de segurança, que verifica como as atividades são realizadas e como podemos ajudar nesse processo”, disse.

 Higashi afirmou que ao visitar algumas bases de segurança no Estado, pode constatar que o policiamento está bastante empenhado. Ele destacou que é importante que a comunidade também esteja participativa.

O capitão Ermillo Campos explicou que a visita do perito japonês faz parte de um acordo de cooperação técnica que existe entre a Polícia Militar da Bahia e a polícia japonesa.

“Ele está aqui para avaliar como está se processando esse policiamento comunitário e dar a sua contribuição também”, afirmou.

Ainda segundo o capitão, outras bases comunitárias de outras cidades também foram visitadas e o perito teve a oportunidade de vivenciar como é a rotina e o que acontece na polícia comunitária na Bahia, fazendo o paralelo com a realidade do Japão.

“No Japão, existe um modelo baseado na vigilância por troca, onde o policial faz parte da vivência da comunidade. Ele participa das atividades da comunidade e a partir disso qualifica o trabalho”, ressaltou.

O capitão contou que a Base Comunitária de Segurança do George Américo em seus três anos e meio de existência também faz um trabalho que tem o envolvimento comunitário. Ele relatou que são desenvolvidos alguns projetos sociais e culturais que buscam discutir com a comunidade sobre cidadania, ética, moralidade e compromisso social.

Além da BCS do bairro George Américo, o perigo japonês visitará também a base comunitária do bairro Rua Nova em Feira de Santana.

Com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.