Ônibus que matou duas pessoas usava placa fria

A adulteração da placa, segundo o delegado, “é um dos muitos absurdos inadmissíveis” com relação ao acidente, que deixou ainda duas pessoas feridas.

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O ônibus que matou Gislane Silva Mendes Moreira e Luiz Leno de Jesus Almeida, terça-feira passada (1º), no centro de Feira de Santana, usava placa fria. A informação foi confirmada pelo delegado Madson Sampaio, na manhã de hoje (05), em entrevista ao repórter Aldo Matos, no programa Acorda Cidade. A placa JMF – 2494, licença de Araci, pertence a um chevete cor branca, ano 1978.

 A adulteração da placa, segundo o delegado, “é um dos muitos absurdos inadmissíveis” com relação ao acidente, que deixou ainda duas pessoas feridas, quando o ônibus desgovernado atropelou duas motocicletas na avenida Olímpio Vital.  “A situação mecânica do veículo é lastimável e esta precariedade certamente foi a causa do acidente. precariedade do veículo a causa do acidente”, afirmou Madson Sampaio.

 A avaliação inicial indica que o ônibus não tinha condições de tráfego. De acordo com Madson Sampaio, o motorista deve responder pelas mortes e também pelo crime de adulteração do sinal identificador do veículo. Ele questionou o fato da Prefeitura Municipal de Araci não ter tomado providências para apresentação do motorista, já que o governo daquela cidade é responsável pela contratação do ônibus.

 O chevete que teve a placa utilizada ônibus envolvido no acidente está em nome de Jairo Andrade de Albuquerque. O inquérito policial já foi instaurado e o delegado Laércio dos Santos foi indicado para presidir a investigação.

Ouça a entrevista com Madson Sampaio