Na manhã desta quinta-feira (21), foi preso o chinês de 45 anos considerado o mandante dos incêndios criminosos ocorridos na madrugada de 13 de setembro de 2024, em Feira de Santana. A ação faz parte da segunda fase da Operação Huǒlóng: Dragão de Fogo deflagrada pelo Polícia Civil da Bahia, por meio do Serviço de Investigação da 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana, com o apoio do Núcleo de Inteligência e da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à Investigação (CATTI/Sertão).
O acusado tinha contra ele mandados de prisão e de busca e apreensão e estava sendo monitorado pelas equipes policiais. Ele foi interceptado nesta quinta-feira na BR 324, próximo ao Parque de Exposições. Com ele foi encontrada duas pistolas Glock e a quantia de R$ 3.200.
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Primeira fase da Operação: As apurações indicaram que um grupo, com base em São Paulo, orquestrou a destruição de imóveis e mercadorias das vítimas como parte de disputas comerciais. A atuação integrada com agências de inteligência dos estados da Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul possibilitou a identificação dos principais envolvidos e resultou na prisão de três suspeitos, detidos na terça-feira (19) nos estados paulista e gaúcho.
De acordo com as investigações, o crime foi financiado por um empresário chinês, residente em São Paulo e proprietário de uma empresa de importação e exportação, que teria pago R$ 50 mil para a execução dos ataques. A motivação está relacionada a uma rivalidade comercial entre o mandante e as vítimas, empresários chineses residentes no município baiano.
Um cabo da Polícia Militar de São Paulo foi indiciado como intermediário na contratação dos executores. Ele articulou a participação de quatro envolvidos, sendo responsável pela coordenação da operação criminosa.
Histórico: Em setembro, uma sequência de três incêndios atingiu inicialmente um depósito de produtos importados no bairro Pedra do Descanso, onde estavam estocados cerca de R$ 8 milhões em mercadorias. Em seguida, duas lojas localizadas na rua Conselheiro Franco, no Centro da cidade, também foram incendiadas. Todas as propriedades pertenciam a um mesmo grupo de comerciantes chineses. Os prejuízos foram estimados em mais de R$ 15 milhões.
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