Polícia

Major Ribeiro assume 67ª CIPM e nega participação em grupo de extermínio

O major Ribeiro informou que já está tomando conhecimento da estrutura da companhia, como o número de policiais, armamentos, viaturas, bem como sua área de atuação.

Ney Silva e Laiane Cruz

O major Florisvaldo Ribeiro assumiu na tarde desta quarta-feira (12) o cargo de comandante da 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) em substituição ao major Leonir Moraes. A passagem de comando ocorreu no auditório da sede do 1º Batalhão da Polícia Militar (1ºBPM) e foi presidida pelo coronel Eleutério, subcomandante geral da Polícia Militar da Bahia, e contou com as presenças de autoridades, praças e oficiais da instituição.

 
O major Ribeiro informou que já está tomando conhecimento da estrutura da companhia, como o número de policiais, armamentos, viaturas, bem como sua área de atuação. Ele disse também que como em qualquer outra unidade militar certamente a 67ª CIPM tem suas dificuldades, mas que vai buscar superá-las através do trabalho, da motivação da tropa e da criatividade. “Também esperamos contar com o apoio da população que vai nos ajudar muito a superar as dificuldades”, afirmou.
 
Sobre as denúncias de que ele, ao comandar a 6ª CIPM de Rio Real, teria comandado grupos de extermínio, ele disse que está surpreso com as informações veiculadas pela imprensa, especialmente os jornais e garantiu que os fatos são inverídicos. “Procuramos trabalhar dentro da legalidade, por enquanto não temos nenhuma novidade sobre essas questões”, afirmou.
 
 
O coronel Eleutério, que presidiu a solenidade, disse reconhecer o bom trabalho realizado pelo major Moraes e pelos outros dois comandantes: tenente coronel Amom, que deixou a 64ª CIPM, e o major Mazza que deixou a 66ª, cuja transmissão de cargo ocorre nesta quinta-feira (13), às 9h, no mesmo local.
 
“Cada vez que a gente pensa em Feira de Santana, pensa em uma polícia evolução, porque a cidade é uma das que mais cresce no Brasil. Então é preciso ter uma polícia na mesma proporção”, afirmou Eleutério. Ele acrescentou que por conta disso é necessário melhorar a estrutura da PM e isso já está acontecendo a partir da criação das companhias independentes, agora com a criação de companhias táticas e que os novos comandantes que estão chegando têm experiências novas.