Feira de Santana

Major Amon não aprova atitude de manifestantes durante passeata de policias em greve

Um grupo de pessoas, não se sabe se eram policiais ou não, mas que estavam no movimento, perfurou com canivetes e outros objetos, os pneus de viaturas que estavam estacionadas em frente a Companhia do Ponto central.

Daniela Cardoso

 
O major Amon Pereira, comandante da 64º Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) ficou muito descontente com a atitude de algumas pessoas que participaram da passeata de policiais militares em Feira de Santana na tarde de ontem (1ª)
 
A manifestação começou no centro da cidade e passou por algumas companhias. Na CIPM do Ponto Central, um grupo de pessoas, não se sabe se eram policiais ou não, mas que estavam no movimento, perfurou com canivetes e outros objetos, os pneus de viaturas que estavam estacionadas em frente a Companhia. Na opinião do Major Amon a atitude das pessoas foi um ato de “moleques”.
 
“O que houve aqui pela tarde foi a ação de alguns que aderiram a esse movimento grevista e no meio desse grupo existia meia dúzia, de um efetivo que tinha de 100 a 150 homens, que estavam com o capacete fechado cobrindo o rosto e saiu esvaziando e cortando os pneus das viaturas. Homens de bem quando querem se movimentar vêm de cara limpa e mensuram as consequências dos seus atos. Foi um ato hostil e de vandalismo”, avaliou.
 
De acordo com o Major Amon a identificação dos autores do vandalismo não foi possível, devido ao rosto dos mesmos estarem cobertos. “Quando o elemento coloca um capuz ou um capacete fica difícil identificar, mas devemos responsabilizar aquelas pessoas que estavam conduzindo esse processo”, afirmou.
 
O Major disse ainda que todo movimento com decência e respeito é bem vindo. “Eu entendo que na sua totalidade a Polícia Militar é alicerçada por pessoas de bem”, ressaltou.
 
O diretor da Aspra (Associação dos Policiais Militares e Bombeiros da Bahia), Adianari Almeida, fez uma avaliação do primeiro dia de paralisação dos policiais militares. “Não é muito positivo, até porque sabemos que a greve não é benéfica a comunidade, mas foi a última alternativa de pressão para que o governo do estado nos atenda”, afirmou.
 
Sobre o objetivo da passeata realizada na tarde de ontem, ele disse que foi chamar a atenção da sociedade e mostrar que a polícia realmente está paralisada. “90% do efetivo está paralisado em Feira de Santana, apenas o pessoal que trabalha na administração, no serviço burocrático não aderiram a greve”, salientou
 
 
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade