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Em novembro do ano passado, o pistoleiro Carlos Robério, que disparou seis tiros à queima roupa contra o auditor fiscal, foi condenado a 18 anos de reclusão.
O réu Carlos Alberto da Silva Campos foi absolvido pelo júri.
O último denunciado, apontado como mandante do crime, Alcides Alves de Souza, será julgado no próximo dia 24 de maio. O homicídio acontece há 17 anos, quando o José Raimundo Aras, pai do procurador da República, Vladimir Aras, investigava um esquema de sonegação de impostos entre Bahia e Pernambuco. O esquema ficou conhecido como “Máfia do Açúcar”.
Os júris só aconteceram depois que o ex-deputado federal Roque Aras, irmão da vítima, apresentou uma representação por excesso de prazo ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contra a Justiça de Pernambuco. Na terça-feira (7), a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (CTJ) negou seguimento ao recurso especial apresentado pela defesa para impedir a sessão do júri. As informações são do Bahia Notícias.