Polícia

Mãe aguarda há mais de um ano liberação do corpo do filho no DPT de Feira de Santana

O DPT de Feira de Santana não realiza exames de DNA. Todos os exames são encaminhados par a o DPT de Salvador através do Instituto Nina Rodrigues.

Rachel Pinto

Marileide de Araujo da Silva vive dias de angústia e tristeza ha mais de um ano por não conseguir sepultar o corpo do filho João Vitor Silva de Jesus, de 15 anos, que foi morto a tiros no dia 25 de novembro de 2015, próximo a caixa de esgoto da Embasa no bairro Aviário em Feira de Santana.

Ela conta que o corpo do filho foi encontrado em estado de putrefação e foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana (DPT) para realização de exame de DNA. Até hoje o resultado do exame não saiu e o corpo não foi liberando para o sepultamento.

“Estou em busca de um resultado, de uma resposta. Tem um ano que meu filho morreu e até hoje não tenho notícia nenhuma. Estou aflita, está difícil demais e eu quero uma solução. Acredito que outras mães também estejam vivendo a mesma situação. É muito difícil passar por isso, não ter o direito de enterrar seu filho. Se até dezembro não houver um resultado eu vou entrar com uma ação na Defensoria Pública”, afirmou.

Marileide contou ainda que não faz ideia de quem tenha assassinado o seu filho. Ela salientou que espera a justiça divina e espera enterrá-lo mais rápido possível para acabar com a angústia que sente.

O DPT de Feira de Santana não realiza exames de DNA. Todos os exames são encaminhados par a o DPT de Salvador através do Instituto Nina Rodrigues.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.