Feira de Santana

Industriário é executado por colega de trabalho no CIS; acusado está preso

O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT)

Andrea Trindade
 
O industriário Laércio Araújo de Jesus, 38 anos, foi executado com seis tiros de revólver calibre 38 por volta das 18h de terça-feira (20), em frente à Indústria de urnas funerárias São Gonçalo, localizada na Rua dos Operários, Centro Industrial do Subaé (CIS), em Feira de Santana. Os tiros atingiram a cabeça da vítima, que foi morta no interior de um veículo.


Acusado do crime foi apresentado por volta das 3h na Delegacia de Homicídios (Foto: AldoMatos/Acorda Cidade)

 
O acusado do crime, Franklin Moreira Oliveira Silva, 23 anos, auxiliar de pintura, que reside na Travessa Paraguai, bairro Caseb, foi preso em um ônibus que seguia para o estado de Minas Gerais, quando foi interceptado por policiais militares por volta das 22h40, no ponto de apoio da empresa São Geraldo, no município de Milagres.  

         Foto: Marcos Valetim
 
Após o crime, Franklin foi em casa, pegou algumas roupas e o outro revólver, um calibre 32, e com a ajuda de familiares comprou uma passagem na rodoviária. Segundo a polícia, ele estava fugindo para a cidade de Taquitimunha (MG), onde a avó dele mora. 
 
Em entrevista ao Acorda Cidade, a delegada Dorean dos Reis Soares, da Delegacia de Homicídios, informou que o assassinato foi motivado por um desentendimento. A vítima discutiu com o acusado por causa de um erro na execução do trabalho e o chamou de burro. 
 
“Laércio era encarregado na empresa e teve um problema com o funcionário. Franklin saiu antes, foi em casa, se armou e deflagrou seis tiros contra ele na porta da fábrica. O funcionário disse que há muito tempo vinha guardando raiva e que se não fosse Laércio, seria outro encarregado que ele mataria”, disse a delegada.
 
Fotos: Aldo Matos/Acorda Cidade
 
O acusado do crime disse ao Acorda Cidade que só se arrependeu do que fez porque foi preso. Com ele, a polícia apreendeu os dois revólveres, que segundo ele foram comprados por R$ 2 mil nas feirinhas da Estação Nova e do Transbordo.
 
“Descontei a raiva, tirei o peso. Ele me chamou de burro. Estourou uma tinta na minha cara eu já estava com raiva e descontei tudo (…). Só estou arrependido porque estou preso”, declarou.
 

Foto: Marcos Valetim
 
Laércio morava na rua Professora Celina Vital Moura, no bairro Subaé. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).
 
Informações do repórter Aldo Matos do programa Acorda Cidade