Feira de Santana

Índice de homicídios em Feira de Santana teve redução de 50% em janeiro

A redução do número de mortes personalísticas é atribuída ao combate ao tráfico de drogas da cidade, motivo da maioria dos crimes

Andrea Trindade

Foram registrados em janeiro deste ano, 17 homicídios em Feira de Santana. No mesmo mês no ano passado, foram registrados 34, o que equivale a uma redução de 50% no índice de mortes violentas no período. É também o índice mais baixo nos últimos cinco anos, conforme tabela a seguir.

De acordo com o coronel Adelmário Xavier, comandante do CPRL (Comando de Policiamento Regional Leste), a redução do número de mortes personalísticas  é atribuída ao combate ao tráfico de drogas da cidade, motivo da maioria dos crimes, e ao trabalho em conjunto das Polícias Civil e Militar, através de operações extensivas nos bairros e no centro.

O coronel também destacou o aumento das viaturas e o reforço no armamento dos policiais. “Está sendo realizado um trabalho bem estruturado com a Polícia Civil, além disso a força de vontade dos policiais militares está proporcionando um resultado positivo que começa a aparecer. Quero crer que daqui para frente a gente consiga manter essa redução”, declarou Adelmário destacando também a importância das abordagens que culminam na apreensão de armas e prisão de acusados de tráfico.

Crimes

Das 17 vítimas de homicídios de janeiro, todas eram do sexo masculinosendo que 15 delas foram mortas a tiros, uma a facadas e outra a pauladas. Destas vítimas, seis foram mortas por homens que estavam em motocicletas.

Entre os bairros que mais registram assassinato em janeiro deste ano, o Jardim Cruzeiro foi o mais violento. No local foram registrados três mortes.  No bairro Mangabeira, considerado o mais violento de 2011, houve dois homicídios e no bairro Rua Nova também foram registrados dois homicídios.

Os bairros Subaé, 35º BI,  Gabriela, conjunto Amazonas, centro da cidade, Brasília, conjunto Fraternidade, Conceição, Coronel José Pinto e Baraúnas registram um crime, cada.

Informações do repórter Aldo Matos do programa Acorda Cidade