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Um homem identificado como Josuel de Jesus Carvalho, conhecido como Macaco, 24 anos, morreu após ser baleado e se jogar do segundo andar do Hotel Milenium, no Largo da Dinha, no Rio Vermelho. Atingida por um tiro na perna esquerda, a vítima sofreu também lesões em decorrência da queda.
Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE) mas não resistiu aos ferimentos e morreu de madrugada na unidade médica.
Conforme boletim de ocorrência do posto policial do HGE, Josuel estava hospedado no hotel quando, por volta de 22h, foi surpreendido por um atirador e, para escapar, acabou se jogando pela janela.
O suspeito do crime Alisson Pereira de Jesus, 24, foi preso por uma viatura da 12ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Rio Vermelho). Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que uma equipe da 12ª CIPM foi acionada por populares que relataram terem ouvido disparo de arma de fogo no interior do hotel.
"Ao chegar no local, a equipe policial encontrou um homem caído ao solo inconsciente, que, segundo populares, teria caído do segundo andar do hotel após ser atingido por disparo de arma de fogo. A vítima foi encaminhada para HGE pela viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)", informa a nota.
Ainda segundo a PM, policiais iniciaram as buscas pelo autor do disparo e localizaram, na cozinha do estabelecimento, um homem com uma pistola calibre 380, de numeração suprimida, escondido atrás de um freezer e com a arma de fogo apontada para o corredor.
Inicialmente ele resistiu à prisão e ainda tentou atirar contra os policiais, segundo a nota da PM, mas a pistola dele apresentou pane e o homem acabou capturado.
O criminoso foi conduzido à Central de Flagrantes, onde foram apresentados, além da pistola, três aparelhos celulares e um saquinho com pedra de crack. Lá, de acordo com a Polícia Civil, Alisson disse que comprava drogas com Josuel. Ele já foi encaminhado para audiência de custódia com o juiz, no Núcleo de Prisão em Flagrante da Justiça (NPF).
O caso está sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). “Com a prisão do autor, será possível apurar toda a dinâmica do crime, bem como a versão dada como motivação”, informou a diretora adjunta do DHPP, Clelba Regina Teles.
Fonte: Correio 24h