Daniela Cardoso e Ney Silva
A família da vendedora ambulante, Geisa Carneiro de Oliveira, 32 anos, que foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) em outubro de 2013, no bairro Jardim Acácia, em Feira de Santana, vai pedir autorização à Justiça para fazer a exumação do corpo. Geisa não tinha nenhum documento que a identificasse e foi sepultada como indigente.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
O técnico de informática, Wiler Carneiro, irmão da vítima, informou que Geisa saiu de Conceição do Coité com destino a Feira de Santana para comprar mercadorias. Daí em diante ela desapareceu e só no final do mês de dezembro de 2013, quando já tinha sido sepultada como indigente, é que ele tomou conhecimento do fato.
Na tentativa de encontrar Geisa, a família fez vários contatos com uma amiga e ligou diretamente para ela, mas não obteve resultados, até tomar conhecimento que ela estava morta.
"Ficamos preocupados depois de dois meses sem saber onde ela estava, quando na verdade já tinha sido sepultada como indigente", afirmou.
Ed Santos/Acorda Cidade (Arquivo)
De acordo com Wiler, a irmã estava com cerca de 1.400 reais quando foi assassinada. Na época, os marginais roubaram apenas a bolsa dela com documentos pessoais. O dinheiro estava em um dos bolsos da bermuda da vítima e não foi roubado.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
O vereador Isaías dos Santos, que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal, informou que vai dar apoio à família de Geisa para que o corpo dela possa ser exumado e levado para Conceição do Coité, onde será sepultado de forma digna.