Roberta Costa
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Na manhã deste sábado (16) foi enterrada no cemitério São Jorge, em Feira de Santana, o corpo de Iara Lima Alves, que morreu na última quinta-feira (14), após 18 dias internada no setor de queimados do Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador.
Além de ter sido espancada, Iara foi baleada com dois tiros, sendo um na perna direita e outro no pescoço, e teve parte do corpo queimado com álcool.
Bastante angustiado, o avô de Iara, Ailton Antonio Lima, disse que a esperança da família é que o assassino de Iara seja punido.
O primo da jovem, Edvan Lima dos Santos, disse que esse é realmente um momento muito difícil para a família.
“Ver uma jovem 17 anos acabar nesse estado. Uma menina cheia de vida, que não tinha maldade”.
Ele confirmou que a família era contra o relacionamento de Iara com João Kleber.
“A família não queria o relacionamento. Mas, infelizmente, o jovem de hoje prefere escutar os vizinhos, os amigos e não a própria família. Que essa história sirva de exemplo para os jovens e também que as pessoas denunciem esse monstro”.
Segundo ele, mesmo no hospital a prima não perdeu a vontade de viver e deu detalhes do que aconteceu no dia do crime.
“Ela contou que ele bebeu e quando voltou ficou agressivo, dizendo que ela estava se insinuando para um colega dele. Ele então começou a série de espancamento e tortura e depois de atear fogo contra ela, ainda saiu cantando”.
O acusado está foragido. O crime está sendo investigado pela Polícia Civil de Feira de Santana. As informações e as fotos são do repórter Ney Silva, do Acorda Cidade.
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