Quatrocentos policiais militares de Feira de Santana e região participaram na noite de ontem (25) de uma reunião para discutir a pauta de reivindicações que já foi entregue ao Governo do Estado. De acordo com o coordenador da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado (Aspra), de Feira de Santana, Josafá Ramos, não é descartada a possibilidade de greve da categoria.
Foto: Divulgação/Aspra
O coordenador informou que já existe uma proposta em andamento de novo plano de carreira e a modernização da PM. “Eu Josafá Ramos, tenho 23 anos de serviço, sou soldado ainda e isso é inaceitável. A Aspra propõe resolver problemas como esse. São diversos outros pontos embutidos em três pontos principais: plano de carreira, código de ética e subsídio do governo”, afirmou.
Ainda segundo ele, no último dia 21 de fevereiro completou 45 dias que a pauta de reivindicações foi entregue ao governo do estado, que pediu esse prazo para avaliar as propostas. “Entretanto não deu resposta e pediu até o dia 10 de abril, a gente não pode esperar tanto porque a gente vê o final do ano chegar e passarem oportunidades como a Copa do Mundo e diversos outros itens”, disse.
Josafá Ramos acrescentou que no dia 21 de março haverá outra reunião no Wet’n Wild, em Salvador. “Provavelmente a categoria pode estar com os ânimos acirrados e de deflagração (da paralisação). Espera-se que o governo venha atacar isso com medidas preventivas sanando essa insatisfação reinante com propostas concretas para o bem- estar da categoria. A direção que as coisas estão tomando é de que vai haver um movimento reivindicatório”, declarou o presidente da Aspra.
Segundo ele, a greve pode desestruturar o momento em a categoria está vivendo, que é de diálogo e negociação com o Governo do Estado. “Nós estamos quebrando a barreira que existia entre o governo e a instituição chamada PM e não podemos nesse momento ir pressionar através de ameaças de paralisações. Então eu não vejo nenhuma possibilidade dessa paralisação em decorrência de qualquer fato porque nós estamos no diálogo, estamos nas propostas”, pontuou.
Com informações dos repórteres Paulo José e Ed Santos do Acorda Cidade.
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