Salvador e região metropolitana

Em 11 meses, mais de 300 celulares são retirados de presídios

Esquema de policiamento realizado pelo efetivo do BG em guaritas e arredores evitam que aparelho sejam arremessados.

Em 11 meses, mais de 300 celulares são retirados de presídios Em 11 meses, mais de 300 celulares são retirados de presídios Em 11 meses, mais de 300 celulares são retirados de presídios Em 11 meses, mais de 300 celulares são retirados de presídios

Acorda Cidade

Mais de trezentos aparelhos celulares foram retirados dos presídios de Salvador e Região Metropolitana, entre o período de janeiro e novembro de 2021, durante ações preventivas e repressivas realizadas pelo Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar e pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Os aparelhos encontrados em celas durante revistas realizadas de forma conjunta entre a Polícia Militar, por meio da Companhia de Intervenção Prisional (Cirp) – responsável por atuar em ações que envolvam contato direto com os internos – e os policiais penais lideram a lista de itens ilícitos localizados nos presídios.

O retorno das revistas – suspensas desde o início da pandemia – foi fruto de decisão adotada após análise da SSP sobre os impactos da iniciativa para o setor e tomada em conjunto com a Seap.

O Complexo da Mata Escura, em Salvador, é a unidade que mais computa apreensões. Em seguida, vem o presídio de Lauro de Freitas.

Objetos cortantes como facas são o segundo tipo de materiais ilegais mais encontrados. Neste mesmo período, as equipes retiraram das celas 225 itens dessa categoria.


Ações criminosas frustradas

O esquema de policiamento realizado pelo efetivo do BG em guaritas e arredores do Complexo Lemos Brito impediu, também entre janeiro e novembro, as tentativas de 42 arremessos de materiais ilícitos feitos por comparsas de detentos. Nessas ocorrências, 100 kg de maconha foram apreendidas.

A unidade da PM mantém estratégias preventivas com a finalidade de impedir que esses materiais cheguem até os internos. Dentre as principais iniciativas está o reforço do policiamento em toda área de responsabilidade da unidade especializada.

“É durante as rondas no entorno dos presídio – incluindo áreas de matas – que a Cirp e as 1ª e 2ª Companhias de Guarda flagram e evitam a concretização dessas ações criminosas. Então, por sabermos dessas práticas utilizamos nossas equipes em pontos internos e externos, que normalmente são utilizados para realizar esses delitos ”, pontuou o comandante do BG, tenente-coronel Flávio Farias.