Nesta segunda-feira (9) a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) de Feira de Santana, entregou 180 armas à Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC) para destruição.
As armas em questão, são frutos de apreensões realizadas ao longo dos meses pela Polícia Civil, materiais apreendidos em operações e também em flagrantes da Polícia Militar, principalmente em posse de organizações criminosas.
O coordenador da 1ª Coorpin de Feira de Santana, Delegado Yves Correia, explicou em entrevista ao Acorda Cidade como esse processo é realizado.
“A delegacia reuniu todas essas armas e fez a destinação para o CFPC, que é o órgão específico da Polícia Civil que trabalha com armas aqui na Bahia, justamente para poder destruir, como manda a lei. Então, todas essas armas já passaram por perícia e houve a autorização judicial para a destruição.”
O delegado acrescentou que em alguns casos, armamentos como fuzil, podem ser integrados ao uso da corporação policial ao invés de ser destruído, tendo em vista a utilidade e custo do artefato.
“É lógico que um fuzil quando ele é uma boa arma que está em bom estado, a Polícia Civil geralmente representa ao judiciário para que haja o uso pelo Estado desse armamento. Porque destruir seria contraprodutivo, perder um tipo de armamento desse que o Estado teria que pagar uma fortuna para poder adquirir.”
Yves Correia ressalta que a retirada e destruição dos armamentos representam menos assassinatos e menos opressão por parte da criminalidade.
“São armas que sem dúvidas, uma vez retiradas de circulação e devidamente destruídas, evitarão diversos outros crimes como homicídio, latrocínio, bem como o roubo com emprego de arma de fogo. Então é muito importante esse ciclo de destruição constante dessas armas que estavam em más companhias. Além do tráfico de drogas, está embutido também o tráfico de armas de fogo, porque eles se valem justamente do armamento para poder impor o medo nas regiões que eles atuam.
Segundo o delegado, as últimas ações articuladas pela polícia em Feira de Santana, podem ser positivamente avaliadas.
“O trabalho está consistente, um trabalho operacional não é um trabalho de mera sorte. Você pode perceber que as equipes, independente de a maré está boa ou está ruim, seguem trabalhando. Então é isso, a gente vai continuar, manter a serenidade, porque o ideal é que esse número reduza cada vez mais.” finalizou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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