Polícia

Delegada representa pela prisão preventiva de médico suspeito de matar Gabriela Peixoto

De acordo com o Klaudine Passos, da 1ª Delegacia Territorial, as investigações estão avançadas e as provas levaram a polícia a expedir a prisão preventiva.

Delegada representa pela prisão preventiva de médico suspeito de matar Gabriela Peixoto Delegada representa pela prisão preventiva de médico suspeito de matar Gabriela Peixoto Delegada representa pela prisão preventiva de médico suspeito de matar Gabriela Peixoto Delegada representa pela prisão preventiva de médico suspeito de matar Gabriela Peixoto

Laiane Cruz

A Polícia Civil de Feira de Santana representou, na  tarde de terça-feira (31), pela prisão preventiva do médico Antônio Marcos Rêgo Costa, suspeito da morte da ex-mulher, a economista Gabriela Jardim Peixoto, 35 anos. O corpo dela foi encontrado no último sábado (28) em um matagal às margens da BR-116 Norte, próximo à entrada da Matinha, após quase oito dias do desaparecimento.

De acordo com o Klaudine Passos, da 1ª Delegacia Territorial, que está à frente do caso, as investigações estão avançadas e as provas levaram a polícia a expedir a prisão preventiva.

Foto: Aldo Matos/ Acorda Cidade

“A prisão preventiva já foi representada à autoridade judiciária e estamos aqui no aguardo do que o Ministério Público e a autoridade judiciária vão auferir do caso, pra a gente então evoluir nas investigações. A investigação chegou a um ponto em que não havia mais nada a ser feito a não ser a opção da representação pela prisão cautelar. As provas me levaram a pedir a prisão preventiva”, afirmou.

A delegacia destacou que o laudo da perícia do corpo de Gabriela ainda não foi entregue à polícia, e ontem foi expedida também a guia para perícia do veículo Frontier, de propriedade do suspeito, que foi apreendido em um condomínio da cidade.

“A Polícia ainda não tem a confirmação de que o sangue encontrado no veículo é de Gabriela. Isso virá também no bojo do laudo pericial, mas superficialmente percebeu-se que no carro havia vestígios de sangue em diversos locais, como no volante, na marcha, no banco do carona, no banco de trás, dando a entender que aquele local pode ter sido utilizado na contextualização de uma ação violenta, ou após uma ação violenta, transportando o corpo”, salientou.

A delegada Klaudine Passos informou que até o momento a polícia só manteve contato com o médico no início das investigações e que ele se disponibilizou a ser ouvido no Acre, para onde viajou logo após o desaparecimento de Gabriela.

“O único contato firmado com o senhor Antônio Marcos foi no limiar das investigações, estávamos ainda à procura da senhora Gabriela, com a possibilidade de que a mesma estivesse viva. Nós então ligamos da unidade policial, ele atendeu a ligação e nos informou que estava em outro estado e que não viria pra aqui pra cidade e que seria ouvido do Acre. Nós não sabemos o local onde o carro foi lavado, sabemos que o carro permaneceu em um condomínio da cidade, cujo síndico e porteiro que ficou responsável pelo carro já foram devidamente intimados”, esclareceu.

Testemunhas

O veículo do médico Antônio Marcos estava sendo guardado por amigos do suspeito, que também são médicos. De acordo com a delegada, caso fique comprovado que eles favoreceram o suspeito, também serão penalizados.

“O veículo estava com médicos, que guardaram o carro do acusado. E se nós visualizarmos alguma situação de favorecimento real ou favorecimento pessoal, eles sofrerão a incidência da legislação”.

 

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

 

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