Feira de Santana

Com 30 anos de existĂȘncia, Complexo Policial 'sofre' com estado de abandono

Mato e lixo tomam conta de toda a ĂĄrea externa, que ainda se encontra cheia de veĂ­culos que nĂŁo tĂȘm destinação.

Com 30 anos de existĂȘncia, Complexo Policial ‘sofre’ com estado de abandono Com 30 anos de existĂȘncia, Complexo Policial ‘sofre’ com estado de abandono Com 30 anos de existĂȘncia, Complexo Policial ‘sofre’ com estado de abandono Com 30 anos de existĂȘncia, Complexo Policial ‘sofre’ com estado de abandono

Ed Santos

Com a inauguração do Complexo de Delegacias de Feira de Santana, no bairro Sobradinho, em fevereiro deste ano, o Complexo Policial Investigador Bandeira ficou com mais espaços livres. Entretanto o local encontra-se em estado de abandono, necessitando de uma grande reforma.

O complexo localizado no Conjunto Jomafa ainda abriga o Departamento de Polícia Técnica (DPT), a 1ª Delegacia e a 3ª Ciretran, além da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) e a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). Mesmo com estas unidades em pleno funcionamento, o estado de conservação do conjunto está muito baixo: o mato toma conta de toda a parte externa, além dos passeios irregulares.

Outra situação verificada pela reportagem do Acorda Cidade é o grande número de veículos espalhados por toda a área externa: muitos são recuperados e ficam à deriva, sujeitos à ação do tempo. Enquanto outros, envolvidos em inquéritos policiais, ficam à disposição da Justiça, que por sua vez não lhes dá uma destinação.

O lixo e o mato também tomam conta dos jardins, que se tornam um foco evidente de transmissão de doenças. Se na parte externa a situação se encontra desta forma, internamente o quadro também não é dos melhores, com várias mesas quebradas, cadeiras com forros rasgados, sem falar em diversos materiais que são apreendidos, ou mesmo recuperados pela polícia e que não têm nenhum tipo de destinação definida.

Vale lembrar que o Complexo Policial Investigador Bandeira foi inaugurado em 1984 e poucas intervenções foram realizadas ao longo destes anos. No setor de carceragem, apenas foi colocada uma grade para isolar os presos da imprensa e de outras pessoas que circulam pelo local.

Durante este tempo, várias rebeliões aconteceram, várias vezes as celas foram depredadas e somente medidas paliativas foram adotadas, prorrogando ainda mais a situação precária da infraestrutura do órgão.

Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade