São João

Casos de coma alcoólico entre adolescentes ligam alerta para pais e comerciantes em festas juninas

O consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes em festas juninas segue como um ponto de atenção das autoridades e familiares.

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Polícia civil no camaforró - fiscalização de uso de bebidas alcóolicas por jovens
Foto: Ascom/PC-BA

Durante o primeiro dia do Camaforró, festa junina realizada em Camaçari, a Secretaria de Saúde do município registrou oito casos de adolescentes socorridos em coma alcoólico. Diante da situação, órgãos de segurança e proteção à infância reforçaram a fiscalização para coibir o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos.

Equipes da 18ª Delegacia Territorial (DT) de Camaçari, em parceria com a Vara da Infância e da Juventude, Secretaria de Desenvolvimento Social e o setor de Direitos Humanos, realizaram ações educativas e preventivas durante os três dias de festa, fiscalizando dezenas de barracas e orientando comerciantes sobre a proibição da venda de álcool a menores de idade.

A medida é amparada pelo Artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tipifica como crime vender, fornecer, ministrar ou entregar bebida alcoólica ou substância que possa causar dependência a crianças e adolescentes. A pena prevista é de dois a quatro anos de prisão, além de multa.

Segundo a delegada Maria Danielle Monteiro, titular da 18ª DT/Camaçari, após a intensificação da fiscalização, apenas um caso foi registrado no domingo e nenhum caso foi notificado no último dia do evento.

Apesar da redução no número de ocorrências no evento, o consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes em festas juninas segue como um ponto de atenção para autoridades e familiares. Em muitos casos, os jovens saem de casa para participar das festividades e têm acesso facilitado a bebidas, mesmo com a proibição legal.

Especialistas apontam que o papel da família é essencial para reforçar a orientação sobre os riscos do consumo precoce de álcool. Além dos efeitos imediatos, como intoxicação e perda de consciência, o uso contínuo pode afetar o desenvolvimento físico e emocional do adolescente.

A combinação de fiscalização por parte do poder público e diálogo familiar é considerada uma das estratégias mais eficazes para prevenir o consumo de álcool entre menores de idade.

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