Após salvar bebê engasgada, PM de Feira de Santana relata preparo na prestação do socorro

Na noite do último sábado (19), policiais militares salvaram a vida de uma recém-nascida que engasgou com leite materno, no bairro de São Cristóvão, em Salvador.

Desesperados, os pais da pequena Valentina se deslocaram até a 49ª Companhia Independente da Polícia Militar, onde foram atendidos pelos PMs.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o soldado Rafael Freitas, natural de Feira de Santana, que também é formado pelo curso de Enfermagem, relatou a preparação e o cuidado que teve, ao prestar socorro à recém-nascida.

“No último sábado, eu estava me preparando junto com meu colega Márcio, para dar continuidade com o patrulhamento padrão em nossa área, e quando estávamos saindo da Companhia, nos deparamos com um casal desesperados e gritando, porque a filha não estava conseguindo respirara. Ela estava ficando vermelha, e de imediato, eu fiz a ‘Manobra de Heimlich’, com o intuito de desobstruir as vias aéreas. Eu percebi que ainda tinha muita secreção, e solicitei que a mãe fizesse a aspiração no nariz e na boca, para melhorar a respiração da bebê. Quando ela começou a chorar, foi um sinal que ela estava respirando”, informou.

Ainda de acordo com o soldado, o curso de formação da Polícia Militar, dispõe de primeiros socorros.

“Eu sou formado em enfermagem, mas nunca atuei na área. Mas esta manobra que realizei com a bebê, também foi ensinada no curso de formação, um treinamento que a gente recebe, e naquele momento, eu mantive a calma porque o clima de desespero já tinha tomado conta dos pais, então precisava ter calma naquele momento para que ajudasse da melhor forma possível, foi quando a bebê voltou a respirar de forma normal, e na própria viatura fomos para a UPA de São Cristóvão para que ela recebesse outros atendimentos. Nesse momento, outros familiares chegaram, e quando vimos que a situação estava normalizada, continuamos com o nosso trabalho de patrulhamento. É importante salientar que a Polícia Militar é um dos poucos órgãos que atua 24 horas para a sociedade baiana, e nos deparamos com os mais diversos tipos de situação. Graças a Deus, neste momento estávamos preparados, tanto eu, quanto o colega Márcio, além do subtenente Alex, que a todo tempo se fez presente orientando também os pais que estavam desesperados”, concluiu.

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Com informações da jornalista Maylla Nunes do Acorda Cidade

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