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Os acusados de tráfico de drogas Maílson Santana do Espírito Santo, de 23 anos, e Lázaro Manuel Santana dos Santos, o “Cabeça”, 31, confessaram, em depoimento ao delegado Odair Carneiro, titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), que integravam o grupo que trocou tiros com uma guarnição da 40ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), durante operação realizada do Nordeste de Amaralina, quando o soldado PM Ricardo dos Santos Quirino, lotado naquela unidade, foi atingido por um tiro na coxa.
A dupla foi presa, no fim de semana, e encaminhada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba. O policial militar, baleado, no sábado (7), foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE) e já recebeu alta.
Homicídios
Maílson, que segundo a Polícia Civil é acusado de ter matado um pescador há 15 dias, no bairro de Santa Cruz, por dívida de drogas, foi localizado no Boqueirão com um revólver calibre 38, numeração raspada, três munições, uma porção de maconha, três pinos de cocaína, R$ 200 em espécie, uma balança de precisão e três aparelhos celulares.
Ele também é apontado como autor da morte de um homem conhecido por “Vevequinho”, em 2011, no Rio Vermelho, pelo mesmo motivo. Ao ser surpreendido pela guarnição da PM, que verificara a denúncia de que oito traficantes estavam vendendo drogas na localidade conhecida como 11 de Novembro, ele ainda tentou fugir, mas foi capturado pelos policiais.
Já Lázaro, foi preso em frente à sua casa, na rua XVII, no Nordeste de Amaralina, com 26 “trouxas” de maconha, uma pedra de crack, um carregador de submetralhadora 9 mm e 12 munições. Sobrinho do traficante conhecido como “Morcegão”, chefe do tráfico naquela região, ele também é acusado de matar o irmão de um policial militar, em 2012, com quem tinha uma rixa.
Autuados em flagrante por tráfico de drogas, “Cabeça” e Maílson, ambos com passagens pela polícia por roubo e tráfico, foram encaminhados ao Sistema Prisional, onde permanecem à disposição da Justiça criminal. O material apreendido foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), e será periciado.
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