Rachel Pinto
Segundo Roberto, ele não conhecia o adolescente Wellington Pereira da Silva, nem as outras vítimas: Wilson Dionísio Pereira, 21, Rodolfo Firmino da Silva, 21, e Diogo Cerqueira Mendes, 25. Ele alegou para a polícia que se descontrolou e cometeu os crimes porque o adolescente estava fazendo brincadeiras e tirando fotos dele.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
“Eu tava com problema de cabeça, muita cachaça e estava meio perdido. Nesse período o menino estava tirando foto minha e por isso eu fiquei chateado. Eu não sei o que aconteceu, foi coisa da cabeça, loucura e eu estou sentindo remorso”, afirmou.
Ainda de acordo com informações da polícia, após cometer o crime o acusado tentou fugir entrando em um matagal, mas acabou sendo preso. O delegado Fabrício Linard, titular da Delegacia de Homicídios (DH/Feira), informou ao Acorda Cidade que o acusado tem uma condenação de 14 anos e seis meses de prisão por homicídio em Itabuna. No entanto, o mandado não estava mais válido porque foi expedido em 2003 e já se passaram 14 anos do crime. Roberto de Jesus já tinha cumprido uma parte da pena em Salvador e outra parte em Itabuna.
Roberto contou também que estava viajando com destino para a cidade de Vitória da Conquista onde tem família. Ele relatou que ia para a cidade com o objetivo de fazer alguns exames.
Depois do crime, dois caminhoneiros encontraram o acusado e o espancaram. Ele ficou bastante lesionado com ferimentos na cabeça e no braço. Roberto declarou que não se lembra muito bem das agressões que sofreu, mas lamentou por toda a situação.
“Eu não tomo remédio. Fiquei sozinho e agoniado. Me deram uma surra e eu não lembro quem foram essas pessoas. Eu sei o estrago que eu fiz. Olha o estado que eu estou também. Não sei o que vai acontecer daqui para frente”, concluiu.
Com informações do repórter Carlos Valadares do Programa nas Ruas e na Polícia.