Polícia

Acusado de matar adolescente a facadas dentro de van, diz que estava agoniado e perdido

Ele alegou para a polícia que se descontrolou e cometeu os crimes porque o adolescente estava fazendo brincadeiras e tirou fotos suas.

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Rachel Pinto

Roberto de Jesus Araújo, de 40 anos, o passageiro acusado de matar um adolescente de 13 anos e ferir três pessoas a facadas na noite de terça-feira (27), no interior de um veículo Sprinter, que seguia de Mato Grosso para Alagoas, disse que surtou e no momento do crime sentia-se perdido e agoniado. O fato aconteceu na área do Posto Macaubense, na cidade de Rafael Jambeiro.

Segundo Roberto, ele não conhecia o adolescente Wellington Pereira da Silva, nem as outras vítimas: Wilson Dionísio Pereira, 21, Rodolfo Firmino da Silva, 21, e Diogo Cerqueira Mendes, 25. Ele alegou para a polícia que se descontrolou e cometeu os crimes porque o adolescente estava fazendo brincadeiras e tirando fotos dele.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

“Eu tava com problema de cabeça, muita cachaça e estava meio perdido. Nesse período o menino estava tirando foto minha e por isso eu fiquei chateado. Eu não sei o que aconteceu, foi coisa da cabeça, loucura e eu estou sentindo remorso”, afirmou.

Ainda de acordo com informações da polícia, após cometer o crime o acusado tentou fugir entrando em um matagal, mas acabou sendo preso. O delegado Fabrício Linard, titular da Delegacia de Homicídios (DH/Feira), informou ao Acorda Cidade que o acusado tem uma condenação de 14 anos e seis meses de prisão por homicídio em Itabuna. No entanto, o mandado não estava mais válido porque foi expedido em 2003 e já se passaram 14 anos do crime. Roberto de Jesus já tinha cumprido uma parte da pena em Salvador e outra parte em Itabuna.

Roberto contou também que estava viajando com destino para a cidade de Vitória da Conquista onde tem família. Ele relatou que ia para a cidade com o objetivo de fazer alguns exames.

Depois do crime, dois caminhoneiros encontraram o acusado e o espancaram. Ele ficou bastante lesionado com ferimentos na cabeça e no braço. Roberto declarou que não se lembra muito bem das agressões que sofreu, mas lamentou por toda a situação.

“Eu não tomo remédio. Fiquei sozinho e agoniado. Me deram uma surra e eu não lembro quem foram essas pessoas. Eu sei o estrago que eu fiz. Olha o estado que eu estou também. Não sei o que vai acontecer daqui para frente”, concluiu.

Com informações do repórter Carlos Valadares do Programa nas Ruas e na Polícia.