Andréa Trindade
O mês de agosto terminou com 33 homicídios registrados em Feira de Santana. Foram 31 homens e duas mulheres assassinados. De acordo com levantamento feito pelo repórter do setor policial, Aldo Matos, do programa Acorda cidade, no mesmo mês no ano passado ocorreram 26 homicídios.(Veja o gráfico)
Dos 31 homens assassinados, 28 foram baleados e três mortos a golpes de faca. Das duas mulheres mortas, uma foi vítima de tiros e outra de facadas.
No total 29 pessoas foram vítimas de armas de fogo. Dez destes crimes foram praticados por homens usando motocicletas e uma das vítimas era menor de 18 anos.
Agosto também foi marcado por um auto de resistência (morte em confronto com policiais) e não registrou latrocínio (roubo seguido de morte).
Investigação
Alguns destes crimes já foram elucidados, mas por falta de flagrante há acusadosque estão respondendo em liberdade. De acordo com a polícia, boa parte dos casos envolve o tráfico de drogas.
Pelo menos 13 assassinados estão sendo apurados pela equipe de investigadores da 1ª Delegacia de Polícia, 19 da 2ª Delegacia e um da Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam). A população pode ajudar a polícia através do Disque Denúncia 181 (ligação gratuita).
Bairros
O Campo Limpo foi o bairro mais violento do mês com três homicídios registrados. Assustados com a violência, moradores solicitam reforço nas rondas policiais e mais blitzes.
Confira a seguir a relação de bairros e quantidades de assassinados ocorridos no período de 1º a 31 de agosto de 2011.
- Campo Limpo – 3 assassinatos
- Conceição – 2 Assassinatos
- Tanque da Nação- 2
- Conjunto Viveiros – 1
- Parque Ipê – 1
- Cidade Nova – 1
- Brasília- 1
- Três Riachos – 1
- Pedra Do Descanso – 1
- Capuchinhos – 1
- Parque Getulio Vargas – 1
- Rua Nova – 1
- Queimadinha – 1
- Gabriela – 1
- Conjunto Fraternidade – 1
- Tomba – 1
- Santo Antônio Dos Prazeres – 1
- Centro – 1
- Feira X – 1
- Feira IV – 1
- Nova Esperança – 1
- Caseb – 1
DISTRITOS
- Maria Quitéria – 3 assassinatos
- Tiquaruçu – 2
- Bonfim de Feira – 1
Levantamento feito pelo repórter Aldo Matos