Feira de Santana
Violência em bairros de Feira de Santana inibe ações sociais de equipes do Cras e Creas
Em alguns momentos as equipes são orientadas pelos próprios moradores para que não entrem, principalmente em condomínios do Programa Minha Casa, Minha Vida.
27/02/2019 às 12h07, Por Maylla Nunes
Daniela Cardoso e Ney Silva
Atualizada às 14:37
As equipes dos Creas e Cras, centros sociais importantes que prestem serviços diversos à comunidade, vêm tendo dificuldades de irem diretamente a residências por causa da violência e do tráfico de drogas em diversos bairros de Feira de Santana. A informação é da assistente social Bruna Bastos, que coordena uma unidade do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). Segundo ela, em alguns momentos as equipes são orientadas pelos próprios moradores para que não entrem, principalmente em condomínios do Programa Minha Casa, Minha Vida.
“A violência ocorre de forma indireta, geralmente somos bem recebidos. Quando há uma situação que a gente visualiza que existe perigo para a equipe técnica, somos sinalizados pelos moradores. Por isso a gente sempre pede, sempre que possível, que as pessoas encaminhem a família para a gente, pois quando realizamos essa visita, desconhecemos aquele território inicial e não sabemos o que vamos encontrar”, afirmou.
De acordo com ela, pelo fato dos residenciais estarem em bairros periféricos, onde há índices de criminalidade, eles são os locais mais perigosos para as equipes. Entre os bairros, a assistente social citou Conceição, Mangabeira e Aviário.
“No geral, a população nos informa quando há algum perigo. Fazemos as visitas em carros oficiais e há esse cuidado por parte da população, que nos orienta até onde podemos ir e onde não podemos ir. Além disso, os funcionários já foram assaltados e o Creas no mês de janeiro foi vítima de assalto, onde todos foram saqueados”, lembrou.
Bruna Bastos destacou ainda que o Cras trabalha com a questão da prevenção e acesso a serviços e benefícios, a serviços de assistência, enquanto os Creas trabalham diretamente com a violência.
“Recebemos encaminhamentos do Conselho Tutelar, delegacia de polícia, Vara da Infância, Ministério Público, além de demanda espontânea também, como uma rede de forma geral de pessoas que estão em situação de violência, seja ela, física, psicológica, negligência, abuso sexual, entre outras”, destacou.
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