Saúde

Vigilância Epidemiológica alerta sobre casos de coqueluche

A instalação de indústrias de ciclomotores no país e os fortes incentivos fiscais fizeram da motocicleta uma saída para as pessoas que não podiam comprar um automóvel.

13/04/2011 às 08h56, Por Andrea Trindade

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Durante o mês de março foi repassado pela Vigilância Epidemiológica (VE) do município às unidades de saúde públicas e privadas de Feira de Santana um informe epidemiológico acerca da coqueluche. O documento chama atenção para a importância dos profissionais de saúde notificarem à todos os casos suspeitos da doença. 

 “É necessário que haja esse link entre as unidades de saúde e a Vigilância Epidemiológica. Os casos devem ser notificados, em caráter de urgência, para que tomemos as medidas cabíveis. Quando há casos de doenças infecto-contagiosas, que se toma as medidas em tempo hábil, é feito um bloqueio com todo trabalho de prevenção e orientação”, ressalta a coordenadora da VE, Janice Estrela.

Também como forma de prevenir a patologia, caracterizada por tosse seca, a Vigilância Epidemiológica, em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) elaborou e distribuiu um folheto educativo contendo informações como sintomas, prevenção e como se transmite a coqueluche.

O último caso da doença registrado em Feira de Santana foi no ano de 2009 e por isso, segundo a coordenadora, “não há motivo para pânico. A Vigilância já colocou em prática ações de prevenção e controle da coqueluche”. Vale lembrar que a vacina contra a doença sempre esteve disponível em todas as unidades de saúde do município e deve ser tomada em três doses.

Para notificar algum caso suspeito de coqueluche, os profissionais de saúde devem entrar em contato através do telefone 08002846656. As informações são da Secom

Se, na década estudada, a frota de motos cresceu 368,8%, isto é, mais de quatro vezes e meia, a de automóveis aumentou 89,7%. De acordo com a pesquisa, a taxa de óbito dos motociclistas oscilou de um mínimo de 67,8 mortes a cada 100 mil motocicletas em 1998 a um máximo de 101,1, em 2002. A média da década é de 92,3 óbitos a cada 100 mil motocicletas registradas.

“O risco de um motociclista morrer no trânsito é 14 vezes maior que o de um ocupante de automóvel. Se essa tendência continuar, em 2015 a morte de motociclistas no trânsito vai superar os índices de todos os outros veículos juntos”, afirmou Jacobo.

A pesquisa também indica que o processo inverso ocorreu com os automóveis. A frota aumentou 88%, e as vítimas de acidentes com automóvel, 57%. Entre 1998 e 2008, o número de vítimas de automóvel oscilou de um mínimo de 32,5 em 2008 a um máximo de 41,5 em 1999, com média decenal de 38 mortes por grupo de cada 100 mil automóveis registrados.

A pesquisa Mapa da Violência 2011, divulgada em fevereiro pelo Ministério da Justiça, apontou o aumento dos índices de homicídio no país. As informações complementares apresentada hoje (13) são referentes às taxas relativas a acidentes de trânsito. As informações são da Agência Brasil.

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