Política

Vereador indica a Colbert instalação de túneis de desinfecção em Feira de Santana

A medida já acontece em Vera Cruz e cidades do Brasil, mas a Anvisa faz alerta contra.

14/05/2020 às 15h58, Por Brenda Filho

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O vereador Luiz Augusto de Jesus, o Lulinha (DEM), deu entrada na Câmara Municipal em uma indicação ao prefeito Colbert Martins, para instalar túneis de desinfecção em pontos estratégios de Feira de Santana, como medida de prevenção ao coronavírus. O vereador disse que fez a sugestão, após ouvir notícia a respeito no programa Acorda Cidade, a partir de uma nota do Jornal A Tarde. Segundo a informação, Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, está fazendo a diferença no enfrentamento à Covid-19. é que o prefeito Marcos Vinícius deu a largada esta semana para o início das operações dos cinco primeiros de uma série de túneis de desinfecção que será instalada na cidade. Um dos locais escolhidos foi a porta da caixa Econômica Federal, onde costuma ter muita aglomeração.

Como funciona

Quando a pessoa passa pelo túnel, ele solta jatos com uma mistura de água e dióxido de cloro. A passagem dura de 20 a 30 segundos. A ideia é desinfetar as roupas e o corpo, evitando assim o risco de transmissão do novo coronavírus. Segundo o prefeito Marcos Vinícius, a mensal custa, em média, R$ 3 mil.  

Anvisa faz alerta

Com a ideia dos túneis se espalhando pelo Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na noite de quarta-feira (13) uma nota ressaltando “faltar evidências científicas” de que o uso de estruturas como câmaras, cabines e túneis para desinfecção de pessoas tenha eficácia, enquanto medida preventiva contra o novo coronavírus. Segundo a autoridade sanitária, “a duração de 20 a 30 segundos para o procedimento não seria suficiente para garantir o processo de desinfecção”. Além disso, a nota técnica, reforça que a adoção do mecanismo “não inativaria o vírus dentro do corpo humano, além de poder causar danos à saúde de quem se submetesse à desinfecção com saneantes aplicados diretamente na pele e nas roupas”. (Orisa Gomes)

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