Uma vez Zerinho, sempre Zerinho

Inicialmente formado por crianças bem pequenininhas, o bloco foi mudando de perfil ao longo dos anos e hoje atrai também adolescentes e até jovens e adultos.

Com quase duas décadas de avenida, o Zerinho tem muita história para contar. Inicialmente formado por crianças bem pequenininhas, o bloco foi mudando de perfil ao longo dos anos e hoje atrai também adolescentes e até jovens e adultos.

Karla Oliveira e seus dois filhinhos, Enzo e Alice

Quer ver só? Karla Oliveira tem 23 anos e perdeu as contas das vezes que participou do Zerinho. Primeiro como folia mirim e agora como mãe de Alice, de 9 anos, e Enzo, de 5. A cabeleireira que mora no Caseb disse que mesmo quando passou um período morando em Salvador vinha para Feira na Micareta por causa do bloco.

Renata Melo e o filhinho Enzo

Quem também traz boas recordações do Zerinho na infância é Renata Melo, que era levada pela mãe Jussara e hoje curtiu a estréia do filho Enzo, de três anos, na avenida. E a avó, que não poderia perder esse momento, estava lá também.

Bárbara Gomes

Outro exemplo de amor ao Zerinho é a estudante de Arquitetura Bárbara Gomes, 21 anos, que contabiliza nada menos que 19 participações no bloco. Isso mesmo, desde o primeiro ano. Estudando atualmente em Salvador, este ano ela estava decidida a não vir para a Micareta, mas acabou não resistindo.

“O Zerinho faz parte da minha vida, da minha história”, afirmou Bárbara, que driblou a febre provocada por uma virose e lá estava, em cima do trio, todo o percurso, na tarde de hoje. Ela guarda fotografias que mostram as várias etapas do bloco e lembra até das cores da maioria dos abadas. “A dos Mamonas Assassinas é inesquecível”, lembrou.

Madalena de Jesus 

Fotos: Andréa Trindade/Acorda Cidade

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