Bahia

'Um cidadão como este, nem deveria ocupar o cargo de Presidente da República', dispara Rui Costa contra Bolsonaro

Segundo o governador, é preciso que as pessoas tenham empatia com os outros.

12/05/2022 às 14h33, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

O governador Rui Costa (PT), esteve presente na manhã desta quinta-feira (12) no município de Amélia Rodrigues, para entregar a ampliação do Sistema Integrado de Água.

Durante o seu discurso, o governador criticou mais uma vez, a postura do presidente Jair Messias Bolsonaro e relembrou o comentário que foi feito, quando o Brasil atingiu a marca de 100 mil mortos pela Covid-19.

"Qualquer cargo é preciso ter acima de tudo sensibilidade humana, precisa ter empatia e gostar de gente. Nunca saiu da minha cabeça, nem a imagem naquele desespero que todos nós estávamos no dia que o Brasil completou 100 mil mortes de Covid. Uma jornalista virou para o Presidente da República e disse: 'presidente qual é a palavra de conforto, qual é a palavra que o senhor tem ao povo brasileiro, porque no dia de hoje, o Brasil alcançou 100 mil mortes?' E olha que nós já passamos de 640 mil. Ele respondeu: 'o que eu tenho a ver com isso? Eu não sou coveiro para contar cadáver.' Um cidadão desse não deveria ocupar cargo público nenhum, muito menos de Presidente da República na minha opinião, isso mostra a absoluta insensibilidade com a vida humana", afirmou.

Ainda segundo Rui Costa, a quantidade de crimes também está relacionada com a facilidade das pessoas terem acesso às armas de grosso calibre.

"Ainda tem o seu programa de levar mais mortes com este absurdo de facilitar que o Brasil inteiro se encharque de armas de grosso calibre e acabam chegando na mão de pessoas criminosas, desequilibradas e a gente percebe que qualquer discussão de trânsito hoje, vira assassinato. Na medida que tem uma arma, se não tivesse uma arma dentro do carro, no máximo, a pessoa iria trocar soco com outro, tapa com outro se tivesse muito exaltado, mas quando tem uma arma dentro do carro, ninguém quer mais xingar nem trocar tapa, quer ir lá sacar uma arma e atirar no outro como a gente tem visto. Infelizmente aconteceu agora como rotina no Brasil, então um cabra que não gosta de gente, não gosta de vida humana, a não ser da própria família dele, por isso naquele momento eu recorri a um ensinamento da minha mãe e buscamos forças e energia para cuidar do povo da Bahia na pandemia", concluiu.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

 

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