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A Universidade Federal da Bahia (Ufba) se manteve, pelo segundo ano seguido, no grupo das universidades latino-americanas mais bem posicionadas no ranking Times Higher Education Latin America. Na edição 2019 do ranking, a Universidade aparece na 31ª posição, uma a menos em relação ao ano passado.
O ranking mostra também que as universidades federais brasileiras ganharam três lugares no grupo das 35 melhores, saltando de um total de 11 instituições, em 2018, para 14, neste ano.
Entre as brasileiras, a Ufba aparece no 18º lugar – posição próxima à do ano passado, quando foi a 14ª. Entre as federais, a mais bem colocada é a de São Paulo (Unifesp), 6ª colocada, seguida pelas de Minas Gerais (8ª) e do Rio Grande do Sul (11ª).
O THE Latin America leva em consideração cinco aspectos: citações em periódicos científicos indexados; retorno à indústria; pesquisa; ensino; e internacionalização. Oscilações entre um ano e outro são comuns e não devem ser motivo nem de celebração excessiva, nem de alarde negativo, pondera o coordenador de avaliação da Ufba, professor Jorge Sales.
Embora ajudem a ratificar, perante a opinião pública, a qualidade das universidades brasileiras, em especial as do sistema público federal de educação superior, mesmo os rankings mais respeitados, como o THE, não devem servir como medida de comparação ou competição entre as instituições, tampouco devem embasar políticas públicas, observa o coordenador.
"Políticas públicas devem se basear nos indicadores oficiais do Ministério da Educação, em adequação às especificidades de cada universidade", afirma Jorge Sales. Além dos dados do Ministério, a UFBA tem procurado avançar na criação de indicadores próprios de desempenho, que permitam a comparação da Universidade consigo mesma.