Feira de Santana

SPC registrou 24 mil inadimplências em Feira de Santana entre os meses de junho e novembro de 2020

Durante o período em que foi feito o levantamento, o diretor explicou que a quantidade de inadimplentes, não pode ser considerada a mesma de inadimplências.

18/12/2020 às 17h12, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) de Feira de Santana realizou um levantamento entre os meses de junho e novembro de 2020, identificando cerca de 24 mil inadimplências. Mesmo com o número alto, o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Rui Santana, afirmou que o município teve um decréscimo comparado ao estado.

"Esse levantamento que realizamos mostrou que foram 24 mil inadimplências, mas precisamos levar em consideração que dentro desse número, cerca de 15 mil já saíram, ou seja, pessoas que já possuíam débitos e que consequentemente quitaram as dívidas. Nós decrescemos 6,5% comparado ao Estado. A Bahia em relação a região Nordeste decresceu 7,3%. Mas esses decréscimos não significam apenas que são os consumidores devendo menos, e sim as compras que também diminuíram", explicou Rui Santana, em entrevista ao Acorda Cidade.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Durante o período em que foi feito o levantamento, o diretor explicou que a quantidade de inadimplentes, não pode ser considerada a mesma de inadimplências.

"Com esse levantamento, tivemos um saldo devedor de 9.300 inadimplências, porém inadimplência é a quantidade de débitos. Se formos considerar que existem dois débitos para cada pessoa, então isso gera em torno de 4.500 inadimplentes que entraram no sistema do SPC", destacou.

O estado da Bahia registrou que a maior faixa etária de inadimplentes é entre 30 a 39 anos. Segundo Rui Santana, o perfl mais caracterizado pela inadimplência, é o feminino.

"Essa faixa etária entre 30 a 39 anos de idade está registrada com 24% dos inadimplentes, na sequência, pessoas entre 65 a 84 anos com 11,73% e jovens com 18 anos está com 7,41%. Apesar de não estar classificado com relação ao sexo, mas geralmente são inadimplentes do sexo feminino que realizam mais compras no comércio", informou.

O diretor do SPC disse ao Acorda Cidade, que a crise econômica motivada pela pandemia, alavancou os números de débitos em todo o Brasil. Ele explicou que o auxílio emergencial fornecido pelo Governo Federal, facilitou para que as pessoas conseguissem quitar débitos.

"Esse período dificultou para muitas pessoas que perderam empregos, se não fosse o auxílio emergencial, acredito que a situação estaria mais complicada. Ainda existe uma demanda represada de clientes que o comércio ainda não enviou para o SPC porque está tentando negociar entre ambas as partes. Esse ano não tivemos campanha limpa nome, mas o comércio está aberto para negociações, muitas empresas até com zero juros, para facilitar a vida dos consumidores", destacou.

Ainda segundo o diretor, o mês de setembro foi o período com mais inclusão de inadimplentes no sistema do SPC.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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