Feira de Santana

Sindicato dos rodoviários faz acordo para empresas não demitirem trabalhadores

De acordo com Nery, alguns funcionários tiveram os contratos suspensos, de açodo com a medida do Governo Federal 936, que prevê o pagamento de 30% do salário pela empresa e 70% será pago pelo governo federal, como se fosse um seguro-desemprego.

13/04/2020 às 10h48, Por Maylla Nunes

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Acorda Cidade

O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, vereador Alberto Nery, informou ao Acorda Cidade, na manhã desta segunda-feira (13) que as empresas de ônibus que operam no transporte urbano da cidade estão trabalhando com uma frota de 50% e que apesar da situação de queda financeira, devido as medidas para contenção ao novo coronavírus, um acordo entre empresas e sindicato, garante que não ocorrerá demissões.

“Apesar de tudo, as empresas tem cumprido com todas as obrigações. Tivemos um problema no dia 5, pois era esperado que se pagasse as horas-extras pertinentes do dia 20 de fevereiro ao dia 20 de março, mas segundo a empresa, ela não pagou, pois houve uma medida permitindo que as horas-extras sejam destinadas a um banco de horas e serão pagas em até 18 meses. Então ela optou por isso para pagar aos funcionários que estão em casa a disposição”, informou.

De acordo com Nery, alguns funcionários tiveram os contratos suspensos, de açodo com a medida do Governo Federal 936, que prevê o pagamento de 30% do salário pela empresa e 70% será pago pelo governo federal, como se fosse um seguro-desemprego. Os funcionários que estão trabalhando, vão receber os salários normalmente.

“As empresas assinaram um compromisso conosco de que haverá uma estabilidade durante esse período para que não aja demissão. Os funcionários não estão recebendo horas-extras, por isso fizemos um apelo para que não façam hora-extra, só façam se for caso excepcional, como no caso de um colega de trabalho vier a faltar.”

De acordo com o presidente do Sindicado, operando com 50% da frota, o faturamento das empresas caiu. Ele diz que as empresas alegam que o faturamento, levando em consideração o período quando circulava a frota normal, está em torno de 20% do que deveria ser os 50%.

“É um momento difícil, crítico e cada dia é um novo dia. O prefeito resolveu prorrogar o fechamento do comércio, entendemos que essa foi a melhor decisão que ele poderia tomar nesse momento, pois a pandemia tende a crescer e nada melhor do que ficarmos em nossas casas”, destacou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade 

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