Feira de Santana
Secretaria diz que município está dando assistência a venezuelanos que vivem em vulnerabilidade social
Segundo o secretário, há na cidade, 9 famílias que foram identificadas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e pelo Núcleo de Migrantes da própria Sedeso.
26/02/2023 às 13h16, Por Rachel Pinto
É comum andar pelas ruas de Feira de Santana e ver famílias de venezuelanos. Muitas vezes estão em sinaleiras, esquinas, são casais, acompanhados de crianças e pedindo ajuda a sociedade sobretudo, dinheiro. O secretário de desenvolvimento social, Antônio Carlos Borges Júnior, disse em entrevista ao Acorda Cidade que o município está dando assistência a essas pessoas e tem acompanhado a situação junto a outros órgãos públicos e instituições sociais.
Ele contou ao Acorda Cidade quais são as ações realizadas pelo município de amparo aos venezuelanos. Segundo ele, há na cidade, 9 famílias que foram identificadas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Mangabeira e pelo Núcleo de Migrantes da própria Sedeso.
“Nós fizemos um mapeamento com uma Agência da ONU para refugiados, onde identificamos quem é esse perfil de indígena venezuelano. A maioria vem de Pacaraima em Roraima e fica em Feira de Santana. Exigem de nós uma ação consistente e exige que a gente possa atender essas pessoas que estão em vulnerabilidade social. Sabemos que tem mais venezuelanos em Feira, em outras ações, mas esses especificamente que estão em vulnerabilidade social, nós fizemos recentemente no mês de dezembro, juntamente com a Organização Internacional para a Migração, um curso para os profissionais que atuam diretamente com esse tipo de situação com os profissionais da Sedeso, Cras, Creas e da Saúde. Hoje somos até uma referência internacional pela forma que a gente está atuando e com isso temos um plano de trabalho já aprovado e sendo executado com apoio do governo federal”, explicou.
O secretário relatou que entre as ações voltadas para as famílias venezuelanas estão alguns benefícios eventuais, como doação de materiais de higiene, redes, colchões e cestas básicas.
“Eles têm uma cultura de coleta, vem pela manhã para o centro da cidade e dentro da perspectiva de receber doações, eles se instalam em alguns locais, mas a secretaria tem todo o mapeamento. Está dado toda assistência e temos o apoio muito forte da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) Universidade Federal da Bahia (Ufba) e também do Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados (Namir) para a gente poder entender a cultura deles, dar orientação. Já existem crianças assistidas pela Educação e Saúde e com isso estamos dando essas condições para que eles possam ter dignidade no seu dia a dia. Sabemos que eles são transitórios, vão para Santo Antônio de Jesus, Itabuna, Ilhéus, Vitória da Conquista. Vamos discutir com mais profundidade porque esse não é um problema só de Feira, é um problema de Brasil. Tivemos com a Congregação Jesuíta que também dá um suporte”, declarou.
Antônio Carlos Borges Júnior, informou que os venezuelanos que estão em Feira de Santana podem utilizar o núcleo residencial localizado no bairro Mangabeira e que todos eles estão recebendo o Auxílio Brasil. Ainda de acordo com ele, no Brasil todo há cerca de 6 mil indígenas venezuelanos e estão instalados grande parte em Minas Gerais e em grandes centros do Nordeste.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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04/05/2024 às 10h25
Ajuda os “gringo” mais os brasileiros em situação de rua nao ajudam. Triste isso
Falou tudo.. Iria comentar isso aqui kk
Esse têm uma lábia há quase 3 decadas na PMFS saltando de cadeira em cadeira e e tudo continua belo e maravilhoso.Os venezuelanos continuam nas ruas passando necessidades e famitos. Qualificar e oferece-lhes frente de trabalho como garis, inserir-los no mercado de trabalho, matricular os menores em escolas. As vezes o” oferecer o peixe não é suficiente, precisamos ensina-los a pescar”.O ser humano necessita da dignidade. A cidade está entregue as “traças velhas”. Boa tarde internautas.
Há quem apoie o regime VENEZUELANO mas ninguém quer pedir cidadania e ir morar lá.