Feira de Santana

Sete pacientes residem no Lopes Rodrigues, após resgate de 63 pelo MP em casa clandestina

A sessão foi iniciativa do vereador Sílvio Dias (PT) para celebrar o Dia Mundial da Saúde Mental, celebrada nesta terça-feira.

10/10/2023 às 13h25, Por Acorda Cidade

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Foto: Ascom/CMFS

Oriundos de uma “casa clandestina”, desativada em ação que contou com a participação do Ministério Público da Bahia, sete pessoas se encontram em tratamento no Hospital Psiquiátrico Lopes Rodrigues (HELR) na condição de “residentes”. Eram nove, quando o grupo de 63 indivíduos foi resgatado do local onde se encontravam, vivendo em condições sub-humanas, segundo relatou hoje (9), durante sessão especial na Câmara, a diretora da unidade, Iraci Leite. Foram recebidos por terem sido considerados pacientes em crise, “mas estamos trabalhando na saída deles”, afirmou.

A sessão foi iniciativa do vereador Sílvio Dias (PT) para celebrar o Dia Mundial da Saúde Mental, cuja data comemorativa transcorre nesta terça-feira. Durante o evento, em que foi palestrante, a dirigente do HELR defendeu a instalação de Residências Terapêuticas como significativo avanço neste segmento da saúde pública. O objetivo delas é recolher pacientes morando em hospitais psiquiátricos e de custódia. Segundo a gestora, hoje, no Lopes, considera que “a gente chegou a ‘vaga zero’, em relação àquilo que foi proposto como meta em 2013”.

Autor da sessão especial, o vereador Silvio Dias (PT), afirmou que o objetivo da sessão especial, mais que celebrar uma data, foi convidar a sociedade “a uma atitude reflexiva e de defesa da saúde mental, enquanto direito humano fundamental”. Mesmo tendo se passado tantos anos da criação desta data, acrescentou, ainda se convive com tabus, preconceitos, discriminação e marginalização das pessoas acometidas com problemas como depressão e outros distúrbios psíquicos.

Em sua avaliação, diante de uma sociedade “cada vez mais fragilizada”, o que teria sido acentuado pelos efeitos da pandemia do Covid 19, violência urbana e pressão social, se faz necessário fortalecer a assistência e a prevenção à saúde mental como preservação da vida e garantia do direito de viver. Para o vereador, quem trabalha nessa área tem “um algo mais”, pois se exige cuidado, prontidão e amor ainda maiores para desenvolver suas funções: “Por isso, vocês merecem nossos aplausos, respeito e todas as homenagens”.

Foram homenageados com entrega de certificados os seguintes profissionais, escolhidos pelas próprias entidades representativas do setor: Iraci Leite da Silva, Elivaldo Alves Morais, Francisca Alcântara (trabalho junto a pacientes do Lopes Rodrigues), Monique Portugal (pelo trabalho junto a Apae), Gizelle Lopes (trabalho com pacientes do Lopes), Leedyan Nascimento (trabalho na Apae), Anselmo Ferreira (trabalho no Lopes), Raquel de Almeida (trabalho na Apae).

Fonte: Câmara Municipal de Feira de Santana

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