Saúde

Pacientes reclamam de demora no atendimento na UPA da Queimadinha

Raquel Pinho também foi em busca de atendimento para o filho, que segundo ela, está há 15 dias com febre e dor no peito.

13/10/2023 às 12h16, Por Rachel Pinto

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Pacientes que foram em busca de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha em Feira de Santana na manhã desta sexta-feira (13), reclamaram da demora no atendimento. Alguns deles informaram ao Acorda Cidade que já estavam aguardando por mais de três horas.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Maria da Glória contou que chegou às 8h da manhã e por volta de 11h ainda não tinha conseguido o atendimento para seus dois filhos. De acordo com ela, a informação passada pela unidade é que o atendimento estava restrito, sem mais detalhes.

“Cheguei cedo, mas só está fazendo a triagem”, disse.

A paciente Katiane Araújo também já aguardava por mais de duas horas. Ela estava com crise hipertensiva e crise de ansiedade, relatou que não tinha previsão de quando iria ser chamada pelo médico.

“Estava no trabalho quando me senti mal. Trabalho de diarista e se não trabalhar, não tenho dinheiro. Não aguentei trabalhar e vim direto para cá. Estão dizendo que o atendimento é por cor. Moro no Parque Lagoa Subaé e estou aqui sem aguentar mais”, lamentou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Outro paciente que não quis se identificar para a reportagem relatou que estava com febre, dor de cabeça e tontura, também esperando a sua vez.

“Disseram que o atendimento está restrito por questões internas, mas não explicaram mais nada”, comentou.

Raquel Pinho também foi em busca de atendimento para o filho, que segundo ela, está há 15 dias com febre e dor no peito.

“Moro na Asa Branca. Não fui no posto do George Américo porque lá a gente também não consegue o atendimento. Mandam para casa. Vim para cá e já estou esperando por mais de três horas. A criança está com febre, dor de garganta e dor no peito”, relatou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde e aguarda o retorno.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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  1. Viva a gestão do médico colbert Martins , está restrição é por falta de pagamento aos profissionais uma vergonha e descaso para com todos , espero que na eleição vcs não esqueçam de tudo isso que estão passando devido a péssima gestão do prefeito atuante

  2. Existem pessoas que n sabem como é o procedimento nos postos da morte. Quem falou que indo ao posto de saúde consegue se receitar chegando lá . É tem médico disponivel 24 h nos postos. Eu , minha pessoa tenho 1 ano ou mais para agendar uma consulta simples com clínico nunca tem uma vaga pra tempo nenhum .Revoltante a pessoa falar pra ir aos postos se consultar. Só que for consultar com as paredes. N tem médico , tem que dormir na fila e agendar para sem nunca das poucas vagas. Falo porque toda vez que vou até ao posto sempre tem um blá blá. Se acham que n é verdade vá ao posto e faça uma visita e veja a realidade. Ficam falando pra ir ao posto. Só que for posto de gasolina

  3. O Conselho de Saúde da Queimadinha lutou tanto, pra que essa upa fosse construída no bairro, pra quê!? O povo nunca é atendido.
    Minha sobrinha chegou aí com dor no peito e nem a pressão dela foi aferida. Despreparo e descaso total.
    E independente de receber ou não o salário, o atendimento é sempre esse: a pessoa espera e espera, depois de muito tempo, um funcionário avisa pra procurarem outra unidade.

  4. 70, 80% dos atendimentos na Upa são de pessoas que não tem alteração alguma dos sinais vitais, não procuram posto de saúde e vão na upa pq querem rastrear algum problema de saúde que elas tem, sendo que A UPA não é o local para isso. São orientados a buscar uma unidade de menor complexidade, posto de saúde mas não querem,. Fora isso temos inúmeros jovens que vão a upa atrás de atestado, inventam doenças, inventam sintomas para pegar atestado, passam pela triagem, não tem altercarão de sinais vitais , são triados na cor azul ( até 4hs ) serem atendidos, enchem a recepção e fazem confusão. Fora isso tem as pessoas que realmente precisam que terminam pagando pq muitos que não precisam lá estão. Falta ao acorda cidade ajudar nisso no sentido da população ter consciência e não ir para emergência sem necessidade.

    1. Exatamente!!!!
      O fluxo funciona por classificação de risco, sempre sinalizamos quando o paciente não está bem. A questão é que a unidade tá sempre cheia e os pacientes simplesmente não compreendem que quem tem o risco maior tem prioridade
      Lamentável, pq mesmo com o salário atrasado damos o nosso melhor e mesmo assim não vemos reconhecimento algum
      Se a unidade está restrita, é pq todos os leitos (inclusive os extras) estão lotados.
      Enfim … vai dá empatia de cada um

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