Hospital da Mulher presta assistência a gestante que deu à luz em via pública

Na manhã desta quinta-feira (5), por volta das 11h30, Jamille Conceição Santos, de 25 anos e moradora do bairro Campo do Gado Novo, grávida de nove meses, teve um parto precipitado (quando o trabalho de parto e o parto ocorrem rapidamente) ao chegar em frente ao Hospital Inácia Pinto dos Santos, conhecido como Hospital da Mulher.

Segundo o relato de Jamille Santos, ela pediu a uma amiga que a acompanhasse até o Hospital da Mulher. Até o momento em que embarcou em uma van de transporte alternativo, as dores eram suportáveis, mas intensificaram-se ao descer do veículo a cerca de 50 metros da unidade hospitalar.

“Comecei a sentir dores às 8 horas da manhã, mas às 10 horas decidi procurar avaliação no Hospital da Mulher. A cada passo, a dor ficava mais intensa, e ao dobrar a esquina, em frente ao hospital, gritei por ajuda. Logo me colocaram numa cadeira de rodas, mas enquanto me socorriam, o menino nascia aos poucos, até que, graças às enfermeiras, o parto foi concluído ali mesmo, porque não havia mais tempo”, contou Jamille.

A mãe foi prontamente acolhida por duas enfermeiras obstetras do Acolhimento do HIPS, Monique Correia e Sheilla da Costa, treinadas para intercorrências e emergências.

“Em questão de minutos, chegamos até a paciente, que já estava em processo de expulsão do bebê. Pegamos a recém-nascida, uma menina, realizamos os estímulos ainda no local, colocando-a sobre o corpo da mãe. Em seguida, clampeamos o cordão umbilical e encaminhamos a parturiente para o Centro Obstétrico II, para a realização do desprendimento da placenta, revisão do canal de parto e demais cuidados”, relatou Monique Correia.

Sheilla da Costa destacou que o período expulsivo da gestante é relativo e, no caso dessa mãe em particular, foi muito rápido.

O fato de ser o quinto filho dela, com três partos normais e um parto gemelar, pode ocasionar, em alguns casos, um processo mais rápido do trabalho de parto até o nascimento, conforme salientou a enfermeira obstetra.

Caique Santos, recepcionista do Ambulatório do HIPS, relatou que, ao perceberem a situação, prontamente trouxeram uma cadeira de rodas para acomodá-la.

“Foi tudo muito rápido, e nós a colocamos sentada com uma toalha. Nunca tinha presenciado um parto. Foi emocionante ver o bebê chorar nos braços da mãe”, disse o recepcionista.

O Hospital da Mulher realiza cerca de 700 partos por mês. Somente de janeiro a agosto de 2023, foram realizados 5.260 partos entre parto normal e cesárea. Vanessa Pereira, coordenadora do Centro Obstétrico I e II, afirmou que a paciente foi prontamente acolhida no CO-II do Hospital da Mulher.

“Nasceu uma menina, Luísa, que foi encaminhada imediatamente para os devidos cuidados, junto com a acompanhante, para o setor de neonatologia, para cuidados especiais. Deve permanecer por pelo menos 24 horas, pois nasceu em via pública, de parto precipitado. Está bem, mas sob avaliação, para antes da alta realizar o teste do coraçãozinho, do pezinho e exames de rotina do hospital”, salientou Vanessa Pereira.

A coordenadora explicou que a mãe foi encaminhada para o CO-II, onde as mulheres em trabalho de parto normal são assistidas.

“Conversamos com a mãe, que acabou de dar à luz, está muito bem. A medicação já foi administrada, não houve laceração, e, por isso, não foram necessárias suturas. Ela já viu o bebê, já amamentou e está muito agradecida ao Hospital da Mulher por ter recebido toda a assistência necessária aqui no HIPS”, pontuou Vanessa Pereira, enfermeira obstetra.

As informações são da Secretaria de Comunicação Social

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