Saúde
Dia do Médico da Família e Comunidade: médicas ressaltam importância da empatia e o bom tratamento na atenção básica
A data foi reconhecida no Brasil pela Associação Brasileira de Medicina desde 2002.
05/12/2022 às 21h05, Por Laiane Cruz
Nesta segunda-feira (5), é comemorado o Dia do Médico da Família e Comunidade, uma especialidade essencial para promoção, prevenção e manutenção da saúde tanto na assistência fornecida pela Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto no sistema suplementar de saúde. Vale destacar também que a data foi reconhecida no Brasil pela Associação Brasileira de Medicina desde 2002.
Para a médica Graciela Mesquita, que trabalha há cerca de 7 anos na atenção primária em Feira de Santana, a relação dos profissionais clínicos com os pacientes se dá de forma diferenciada.
Ela destacou, por exemplo, a afinidade com os pacientes, o tratamento individualizado e o trabalho de escuta das pessoas que chegam em busca de apoio.
“Retornei faz um ano, mas já trabalhei por seis anos em PSF, que seria a Unidade de Saúde da Família. A relação com os pacientes é bem diferente, a gente pega uma afinidade com os pacientes, conhece-os mais a fundo na individualidade, a gente conhece mais os problemas individuais, o atendimento é mais personalizado, direcionado tanto para prevenção quanto para a manutenção da saúde, fazendo o acompanhamento regular de pacientes diabéticos, hipertensos, gestantes, crianças e visitas domiciliares”, explicou Graziela Mesquita durante entrevista ao Acorda Cidade.
Como ponto chave do atendimento na Atenção Básica, a médica ressaltou a empatia dos profissionais, a fim de facilitar a adesão do tratamento pelos pacientes.
“Primeiro é a confiança do paciente e a empatia que a gente consegue estabelecer com os pacientes, facilitando a adesão do tratamento, e também acabamos sendo confidentes, então a gente pode ajudar com a assistente social, nutricionista, apoio psicológico, que são as equipes do Nasf (Núcleo de Apoio da Saúde da Família), que trabalham junto com a gente, e com isso conseguimos dar uma abrangência maior, além da acessibilidade, pois o paciente pode vir à unidade quando sentir necessidade, sem ter que existir a marcação de consulta, pois a gente trabalha tanto com a marcação quanto com a demanda espontânea”, frisou a médica.
A médica da família Melvy Marin, que é boliviana e reside em Feira de Santana há 14 anos, trabalha como clínica nos postos de saúde do município há mais de 10 anos.
“Atualmente estou no PSF do Parque Brasil, porém já atendi em várias unidades médicas da cidade, como no posto da Conceição II, onde fiquei por 7 anos, e em cidades do interior também. No posto de saúde, a gente atende os pacientes em geral. Tem dias de atendimentos onde se atende pacientes diabéticos, hipertensos, tem o dia de atendimento a grávidas e para a mulher. Recebo idosos, crianças, jovens de toda idade”, informou a médica ao Acorda Cidade.
Ela ressaltou que o trabalho de avaliação dos pacientes é constante e acontece tanto pela manhã quanto à tarde, e por isso é possível estabelecer uma ligação com eles.
“A gente que está todo dia avaliando os pacientes, atendimento constante, porque a gente fica quatro dias, tanto de manhã e de tarde nos postos de saúde, então a gente cria uma ligação com eles, até porque já temos um histórico dos pacientes.”
Ela contou ainda que durante todo o tempo que trabalhou em Feira conseguiu fazer muitas amizades.
“Trabalhei também em emergências e a gente tem muita experiência, muitos amigos, em todos os sentidos. A gente tem o dever de dar um bom atendimento, o acolhimento a todos os pacientes, humanitário, e uma avaliação geral de idosos, jovens e crianças”, ressaltou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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