Com falta de material hospitalar em policlínica, coordenadora diz que carga foi desviada

Os ouvintes do Programa Acorda Cidade reclamaram na manhã desta quinta-feira (26) que a policlínica do bairro Rua Nova, em Feira de Santana, está com falta de soro fisiológico para atender os pacientes.

Como retorno, a coordenadora das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas do município, Vera Galindo informou que houve um desvio da carga durante o trajeto, mas que o fornecedor já está tomando todas as providências para que a unidade não fique mais dias sem o material.

“Quero tranquilizar aos moradores e a comunidade da policlínica da Rua Nova em relação à esta falta de soro, foi motivada por um atraso do fornecedor. Houve um desvio da carga, que infelizmente não entendi muito bem, estava vindo em um caminhão, não nos deram maiores detalhes, mas agora o trajeto será feito de forma aérea. Então o próprio fornecedor já está providenciando um novo material com estes medicamentos, mas também é bom salientar que nós temos outras alternativas, e se caso fosse necessário, teríamos que solicitar a ajuda de alguma outra unidade. Mas a população não será prejudicada, pois já foi dada também a autorização de uma compra emergencial”, explicou.

Segundo a coordenadora, a carga do material era direcionada para a policlínica do bairro Rua Nova, e por isso não existe a possibilidade das outras unidades ficarem desabastecidas.

Aproveitando a oportunidade, Vera Galindo também solicitou apoio da comunidade para que possa utilizar a Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, e relatar algo que esteja acontecendo.

“Algumas unidades já estão sendo notificadas e sendo encaminhadas para o jurídico, para que todas as medidas sejam tomadas. Estamos tentando dialogar para que todas estas falhas sejam sanadas. É importante que a comunidade possa se aproximar da Ouvidoria da Secretaria de Saúde porque funciona. Muitas vezes chegam queixas através do WhatsApp, do telefone e sanamos os problemas, então quando recebemos a situação, não deixamos para o outro dia, as pessoas não podem achar que mesmo reclamando não vai dar em nada, porque nós estamos aqui para sanar todos estes problemas”, citou.

Ainda de acordo com a coordenadora, as Unidades de Pronto Atendimento são suficientes para atender toda população de Feira de Santana.

“Nós temos sete policlínicas e mais duas UPAs do município, que são da Mangabeira e da Queimadinha, que fazem uma cobertura suficiente para a cidade de Feira de Santana, além da UPA do Clériston. Então para que as pessoas entendam, nós temos UPA de porte 1; porte 2 e porte 3. A UPA de porte 1 atende até 100 mil habitantes por abrangência, a UPA de porte 3 atende acima de 300 mil habitantes por abrangência, e nós temos mais de 650 mil habitantes. Então nós temos além das UPAs, as policlínicas que nos dão este suporte, mas infelizmente o que tem acontecido, é esta demora na fila da regulação para dar assistência de alta complexidade”, concluiu.

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