Brasil

Bahia concentra maior número de internação de bebês por desnutrição

Em 2022, país teve 2.754 internações de bebês com menos de 1 ano.

23/01/2023 às 21h33, Por Acorda Cidade

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Foto: Arquivo/Agência Brasil

Agência Brasil – No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 2.754 internações de bebês com menos de 1 ano por desnutrição. O levantamento é do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), com dados do Sistema de Informações Hospitalares (SHI) do Ministério da Saúde, e equivale a sete internações por dia, em todo o país.

O estado da Bahia e sua capital Salvador lideraram o ranking de maior número de hospitalizações, com 480 e 159, respectivamente. Cristiano Boccolini, coordenador do Observa Infância, destaca a desigualdade entre as regiões e as cidades brasileiras:

“Enquanto o Nordeste registrou 1.175 hospitalizações em 2022, o Norte realizou 328 internações pelas mesmas causas no ano passado. Olhando para as capitais, temos Salvador com 159 hospitalizações e Cuiabá com apenas uma”.

O pesquisador do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) pondera que os dados coletados no SIH ainda podem sofrer alterações, devido ao tempo necessário para finalizar os registros no sistema.

“No cenário atual, embora o sistema registre uma pequena redução no número de internações de bebês menores de 1 ano por desnutrição no país de 2021 para 2022, de 2.946 para 2.754 hospitalizações, podemos considerar que a tendência se mantém – o que é preocupante”.

Confira os dados por região*

  • Brasil – 2.754
    Nordeste – 1.175
    Centro-Oeste – 777
    Sudeste – 617
    Sul – 376
    Norte – 328

*Número de hospitalizações de bebês com menos de 1 ano por desnutrição, em 2022


Sobre a iniciativa
O Observa Infância é uma iniciativa de divulgação científica para levar ao conhecimento da sociedade dados e informações sobre a saúde de crianças de até 5 anos. O objetivo é ampliar o acesso à informação qualificada e facilitar a compreensão sobre dados obtidos junto a sistemas de informação nacionais. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase).

As evidências científicas trabalhadas são resultado de investigações desenvolvidas pelos pesquisadores Patricia Boccolini e Cristiano Boccolini, no âmbito do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP), do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Bill e Melinda Gates.

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  1. Uma lástima esse governo petista na Bahia. Quero que nosso presidente Lula venha aqui ver a situação das nossas crianças desnutridas e fique horrorizado e culpe Jaques Wagner, Rui Costa e até mesmo o atual governador que de tão obscuro nem sei o nome.
    Não, ele não virá. Na verdade o descalabro na Bahia vai aumentar em todos os indicadores econômicos, sociais, na saúde e educação. E, infelizmente, contaminará o Brasil.
    Quem votou, faz L.

  2. Onde o partido das trevas governa :Pobreza,fome,analfabetismo,violência e o que reina 16 anos no poder indo para 20 anos e a fome impera na Bahia faz o LLLLLLLLL de lambança!!

  3. Desnutrição estão todos os de classe pobre. Crianças, adolescentes, velhos terceira idade está no mesmo perfil. É muito sofrimento o desemprego, o salário de fome que n dá pra manter 1 pessoa imagine em uma família com mais de uma pessoa. A fome tá matando aos poucos os pobres. N dá pra se viver com 1 salário sem falar o desemprego. Só Deus pra cuidar de nós. É muita fome no Brasil. 1000 reais dá pra pagar: água , luz , botijão, remédio exames que n se acha pelo SUS com 1000 reais .Aluguel pobre n tem moradia e o pobre que tem moradia n é digna. Estamos no mundo do terror. Muita fome envolvida . Só Deus pra ter misericórdia de nós. O desemprego tá um caos. Mais desempregado do que empregado. Como será a vida da classe pobre. Que tristeza meu Deus uns tantos e outros nada. Que triste, Que triste meu Deus

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