Venda de Fogos
Festas juninas: comerciante avalia venda de fogos e destaca redução da margem de lucro
Segundo Mara Rúbia, proprietária de um barracão, este é o maior período do ano na venda de fogos.
30/06/2022 às 16h03, Por Gabriel Gonçalves
Um item bastante procurado e comercializado nas festas juninas, são os fogos de artifício, sejam os menos ‘estrondosos’, aos mais fortes.
Mara Rúbia, é proprietária de uma loja de fogos, localizada no Parque de Exposições, na BR-324, em Feira de Santana. Ao Acorda Cidade, ela destacou que a procura maior pelo público mirim, mas salientou sobre a redução do lucro com este produto nos últimos anos.
“As vendas foram bastante razoáveis em comparação aos outros anos, que foram de pandemia. Geralmente com as vendas maiores são do traque e da chuvinha, que são os fogos infantis, porque nesse período as vendas maiores ficam por denominação das crianças. Como tudo, houve também um aumento nos fogos. Mas não relativamente como outros itens como alimentação, combustível. Porque você tem que colocar uma margem por ser um produto que não é de primeira necessidade, que é supérfluo, se você coloca uma margem melhor para que fosse satisfatória, ficaria muito caro. Então há vários anos a gente vem reduzindo a margem de lucro. Ainda existem pessoas que acham que fogos têm uma margem exorbitante. Os fogos eram fabricados na Bahia, não existiam impostos nem para a compra, nem para a venda, não existia frete, nada disso, então realmente se tinha uma margem muito boa. Mas hoje em dia, a margem é praticamente a margem de um outro produto qualquer. Porque hoje você compra com nota, você vende com nota, tem frete, porque nada de fogos hoje é produzido na Bahia, tudo é importado ou vem de Minas Gerais”, explicou.
De acordo com a comerciante, 80% dos produtos são importados.
“O que a gente consegue contabilizar, é que 80% dos fogos, são da China, em torno de 20% de Minas Gerais, porque aqui na Bahia, lá em Santo Antônio de Jesus, só fabrica traque de massa, então tudo isso gera custo. Hoje em dia a gente tem frete, hoje em dia tem a diferença inclusive de estado e de fogos, porque o imposto de fogos é 27%, na nota de entrada, depois você tem os impostos das notas de saída. Ficou um comércio como outro qualquer. Aquela fantasia de que em fogos se tem um lucro exorbitante, 100%, 200%, isso foi no passado, hoje em dia isso não existe mais. Apesar que nunca se vende 100%, ainda existe um saldo muito grande de mercadoria, mas podemos dizer que as vendas foram satisfatórias”, disse.
Segundo Mara Rúbia, este é o maior período do ano para a venda de fogos.
“O São João sempre foi o maior período de vendas, e acredito que ainda vai continuar assim. É importante também dizer, que as vendas no Revéillon, também estão crescendo, antigamente eram irrisórias, mas hoje em dia, o pessoal está procurando bastante. Tivemos agora a presença de 40 funcionários para atender toda a demanda, até porque, desde o dia 16 de junho, que começamos a observar esse crescimento do público aqui, então a gente conseguiu ter um atendimento dinâmico”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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