Relatório de empresa diz que rachadura em viaduto não representa risco
Através de um relatório, a empresa SF Engenharia, informou que o problema ocorreu na laje elástica, mas que isso não representa risco.
16/07/2010 às 18h39, Por Dilton e Feito
Foto: Ney Silva
Todos os viadutos da cidade foram construídos através da empresa Prima Engenharia
Através de um relatório, a empresa SF Engenharia, responsável pela projeção do Complexo Viário José Ronaldo de Carvalho, da Cidade Nova, informou que o problema ocorreu na laje elástica (usada para dá estabilidade do equipamento), mas que isso não representa risco de desabamento. As informações foram repassadas na tarde de hoje (16), em entrevista coletiva com o prefeito Tarcízio Pimenta e os secretários de planejamento, Carlos Brito, de Desenvolvimento Urbano, José Pinheiro, de Serviços Públicos Luís Araújo, e do secretário de Comunicação Social Edson Borges.
“A empresa emitiu uma nota técnica que informou sobre a rachadura do viaduto, ontem à noite. Acionamos os secretários municipais e também a SF Engenharia”, disse o prefeito. Segundo ele, a empresa esteve pela manhã no local e fez todas as analises relacionadas com o fato e que já estão trabalhando na obra para solucionar o problema.
De acordo com a empresa, as aberturas transversais observadas no viaduto ocorreram em uma faixa de ligação entre duas lajes contíguas, localizadas sobre a viga travessa de apoio que trabalha como uma junta elástica, sujeita a movimentação e eventuais aberturas de trincas, sem comprometimento estrutural do viaduto.
O relatório informa, ainda, que "as lajes não contribuem absolutamente em nada referente ao quesito segurança/estabilidade da estrutura". A empresa emitirá relatório técnico detalhado da recuperação da laje elástica a ser feita pelo consórcio construtor, de modo a evitar que estas movimentações não provoquem trincas além do permitido por norma.
Todos os viadutos da cidade foram construídos através da empresa Prima Engenharia (com sede em Brasília), licitada pela prefeitura. “Acompanhamos e fiscalizamos as obras, com seus técnicos durante todas as confecções dos viadutos”, disse Tarcízio.
“Vamos esperar o relatório que justifique a rachadura. Nós pedimos explicações técnicas. Pagamos muito dinheiro pelas obras, e podemos cobrar por um serviço bem feito. A empresa disse que não precisamos nós preocupar, mas temos que ter cuidado. São vidas em jogo”, salientou Carlos Brito. Segundo ele, uma parte do viaduto foi interditada, podendo levar em 48 horas para ser novamente liberada.
A previsão é que as obras sejam realizadas e o problema se resolva em oito dias.
Williany Brito com informações Ed Santos
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