Feira de Santana
Reabertura do comércio com escalonamento divide opinião da comunidade
Nesta terça-feira (16), o movimento no comércio já foi intenso.
16/06/2020 às 11h26, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
A reabertura do comércio de Feira de Santana nesta terça-feira (16) com escalonamento divide a opinião da comunidade. Algumas pessoas aprovam a atitude do prefeito Colbert Matins em reabrir o comércio com algumas regras e o escalonamento dos estabelecimentos por dia da semana, enquanto outras, criticam duramente, afirmando que a reabertura pode ocasionar um aumento no número de infectados com covid-19.
Lânio Vieira Alves que trabalha como camelô disse ao Acorda Cidade que concordou com a reabertura e as novas estratégias da prefeitura e frisou sobre a necessidade dos comerciantes trabalharem para garantir a sobrevivência. Na opinião dele, o comércio fechado traz muitos prejuízos.
“O comércio ficou muitos dias parado e muitos funcionários perderam o emprego. Seremos beneficiados com a reabertura mas é preciso tomar as medidas de precaução como o uso do álcool gel e da máscara”, disse.
A dona de casa Lucineide de Jesus Silva afirmou que é importante que a prefeitura reabra o comércio, mas intensifique a fiscalização nos bairros. Ela disse que não adianta o comércio seguir todas as regras e ocorrer aglomeração nos bairros.
“Na minha opinião é que se é para ser aberto, que seja, mas se é para fechar que seja uma regra para todos. Não fechar algumas coisas e outras continuarem abertas. Para mim isso não resolve nada. Se é para fechar, é para fechar tudo e se for abrir, abre logo tudo. O foco está dentro dos bairros, tem que fiscalizar os bairros, tem muita gente que fica aglomerado, faz festa e tudo mais”, relatou.
Na opinião da correspondente bancária Marta Miranda, o prefeito errou em deixar o comércio aberto no início da pandemia. Para ela, isso contribuiu para o aumento do número de casos de pessoas com a covid-19 e a situação delicada que a cidade enfrenta hoje.
“O prefeito deveria ter tomado outras medidas muito antes de acontecer tudo isso. Agora é tarde mais”, pontuou.
Érica da Silva Ferreira disse que estava sentido muita falta do comércio aberto, principalmente das lojas de eletrodomésticos, mas avalia que a reabertura aconteceu de forma antecipada.
“A gente está precisado comprar algumas coisas, como por exemplo, eletrodomésticos que quebram e precisam ser substituídos imediatamente. Mas, na minha opinião, mesmo com escalonamento, acho que ele deveria aguardar um pouco mais”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
Leia também: Decreto permite reabertura de shoppings e lojas de até 200 m²
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