Emprego

Profissões historicamente femininas conquistam o público masculino

A expansão do mercado na área de saúde também foi fator motivador para os garotos investirem na carreira de enfermagem.

24/04/2011 às 13h26, Por [email protected]

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Cozinha e costura sempre foram exemplos de habilidades consideradas tipicamente femininas. No entanto, há alguns anos as carteiras das universidades já registram o aumento da procura dos homens por alguns ofícios que, no passado, eram majoritariamente ocupados por mulheres.

De acordo com professores universitários e consultores de recursos humanos baianos, os cursos de graduação em moda, psicologia, fisioterapia, enfermagem, eventos, gastronomia e hotelaria sempre foram cursos tipicamente femininos. No entanto, de acordo com a coordenadora do Centro de Carreiras da Unijorge, Maria Alessandra Calheira, há uma diferença significativa com relação ao interesse dos rapazes nesses cursos, nos últimos dois anos, sobretudo em gastronomia, eventos e hotelaria.

“Nos últimos dois anos houve um aumento de 20% a 50% na quantidade de homens nesses cursos motivados pela perspectiva de crescimento nas áreas por conta da Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil”, explica a especialista.

Expansão – A expansão do mercado na área de saúde também foi fator motivador para os garotos investirem na carreira de enfermagem. “O curso de enfermagem se tornou prioritário aos serviços de saúde pública e o mercado se expandiu muito nos últimos anos, sobretudo na área de saúde da família. Isso fez com que muitos homens se interessassem”, explica o coordenador do curso de enfermagem da faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), Jimi Medeiros.

Segundo ele, quando se formou, há sete anos, eram apenas três homens numa turma de 50 alunos. “Hoje temos em média de 15 a 18 homens em nossas turmas, para um total de 50 estudantes”, completa.

Na área de psicologia a inserção de homens também registra crescimentos, mas por motivos pessoais. “Muitos homens têm sido motivados pela necessidade de compreender o seu papel diante dos novos desafios contemporâneos”, explica Maria Alessandra Calheira. As informações são do A Tarde

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