Laiane Cruz
Feira de Santana
Professores do municÃpio são barrados na porta da secretaria durante manifestação
A secretária de educação, Jayana Ribeiro, justificou que tudo não passou de um engano.
Professores do municÃpio são barrados na porta da secretaria durante manifestação
Professores do municÃpio são barrados na porta da secretaria durante manifestação
Professores do municÃpio são barrados na porta da secretaria durante manifestação
Professores do municÃpio são barrados na porta da secretaria durante manifestação
Os professores da rede municipal realizaram na manhã desta quarta-feira (22) mais uma paralisação. Eles se concentraram em frente à prefeitura, a partir das 9h, de onde partiram em direção à Secretaria de Educação. Ao chegarem no local, foram barrados na porta, o que gerou um forte tumulto.
A secretária de educação, Jayana Ribeiro, justificou que tudo não passou de um engano. "Eu estava dando uma entrevista pra o jornal, e na verdade, o porteiro ficou assim meio apreensivo com a multidão e acabou fechando o portão, mas assim que eu desci, abrimos novamente e isto não vai mais acontecer. Não foi determinação nenhuma, foi um impulso dele", explicou.
Jayana Ribeiro disse ainda que a informação de que a secretaria não realizaria novas eleições para diretores das escolas municipais não é verdadeira. "Não sei de onde partiu isto, sou uma pessoa muito democrática, não participei da ditadura, não era nem nascida nesta época", declarou e acrescentou que ela está em fase de organização da eleição e que está dentro do prazo.
O professor Germano Barreto, presidente da APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, explicou que, dentre outras razões, esta é mais uma manifestação contra o parcelamento do reajuste de 8%, concedido pelo prefeito aos servidores do município.
Barreto a avaliou como positiva para a luta da categoria, mas criticou o número reduzido de participantes, que foi de apenas 350. "São 1.600 professores na ativa. Então eu acho que deveria ter aí uns 1.200, porque todos estão nessa, e a luta não é só por hoje", disse.
Do outro lado, o governo afirma que não tem condições de pagar o valor do reajuste de uma só vez, por conta da Lei de Responsabilidade fiscal que estabelece um teto para os gastos da prefeitura, e reiterou que os 8% só poderão ser pagos em duas parcelas, 4% em maio e 4% em outubro.
Outras reivindicações dos professores são o pagamento da licença prêmio, mudanças de referência e melhoria no plano de carreira. Mais duas manifestações estão agendadas para o mês de junho, uma no dia 5 e outra no 13.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
Assuntos