Educação

Procon orienta pais sobre como procederem em caso de reajuste abusivo na mensalidade escolar

O diretor de um colégio da cidade, que oferta da educação infantil ao ensino médio, professor João Pedro, explica que o reajuste é dado em função do custo da escola.

07/01/2019 às 11h16, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Muitos pais têm reclamado de aumentos abusivos nas mensalidades das escolas particulares de Feira de Santana. Alguns estabelecimentos de ensino têm reajuste os valores acima da inflação.

O diretor de um colégio da cidade, que oferta da educação infantil ao ensino médio, professor João Pedro, explica que o reajuste é dado em função do custo da escola, que envolve aumento salarial dos professores, os impactos do reajuste da energia elétrica, e pode variar de escola para escola.

“Aqui oscilei entre 6 e 8%. Você pode aumentar, mas tem que ter uma planilha de custo para regular o reajuste, e se for abusivo o Procon está aí para regular isso. O pai quando entra na escola a primeira coisa que ele encontra é a planilha de custo, que justifica os índices da escola”, afirmou.

Segundo ele, vários elementos vêm impactando no índice da inflação e muitas vezes o reajuste não condiz com a realidade. “Aqui na escola meu reajuste foi dentro da inflação. Os pais estão mais conscientes, e é importante a pesquisa. Esse ano de 2018 foi muito difícil, 2017 foi pior. A economia melhorou, e a gente negocia, flexibiliza. O cliente inadimplente a gente perde, então tem que negociar. E a gente não sabe como vai ficar a educação em 2019”, disse.

A superintendente do Procon, Susana Mendes, destacou que o reajuste nunca deve ser acima de 15%, e caso isso aconteça os pais podem reclamar e a escola tem que justificar.

“O que a gente leva em conta é a inflação anual do estado, então nunca deve ser acima de 15%, de um ano para o outro. Acima disso, a escola tem que justificar. A gente tem casos aqui de aumento de 30%, e os pais têm que fazer a reclamação sim. A escola tem que explicar por que aumentou tanto e isso tem que ser em benefício para o aluno. Então não é porque a escola construiu um prédio novo que vai aumentar. A escola ofereceu biblioteca, que antes não tinha e por isso ficou mais caro, é uma justificativa. Tem que reclamar e cabe um processo individual na Justiça”, explicou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

 

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