Feira de Santana

Presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência cobra efetivação das políticas públicas

Ao Acorda Cidade, o presidente declarou que muitas vezes, as pessoas que são portadoras de necessidades especiais, estão sendo desrespeitadas pelas autoridades.

23/09/2021 às 10h15, Por Gabriel Gonçalves

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Gabriel Gonçalves

O presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Feira de Santana e vice-presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, Reinaldo Maia, utilizou a tribuna livre da Câmara Municipal na manhã desta quinta-feira (23), para solicitar a efetivação das políticas públicas direcionadas para este grupo.

Ao Acorda Cidade, o presidente declarou que muitas vezes, as pessoas com deficiência, estão sendo desrespeitadas pelas autoridades.

"Hoje vim trazer a nossa preocupação, porque precisamos garantir as políticas públicas, garantir nossos direitos aos quais, muitas vezes não estão sendo respeitadas pelas autoridades. Aqui também citei sobre a situação do transporte público que estamos passando por algumas dificuldades. As empresas querem nos dar apenas quatro passagens, quando antigamente tínhamos o direito de ir e vir à vontade, logo depois foi reduzido para oito passagens e agora quatro. Então as pessoas com deficiência, não possuem mais o direito do lazer, o direito da mobilidade?", questionou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Além da ausência das políticas públicas segundo o presidente do Conselho, Reinaldo Maia também citou a  discriminação que as pessoas com deficiência enfrentam, como a dificuldade de inserção no mercado de trabalho.

"Existe uma barreira das pessoas contra a gente e sempre nos colocam de lado, nunca temos preferência. Quando chegamos em uma fila de casa lotérica por exemplo, são criadas filas extras que dizem que são preferenciais, mas nessa fila, eles colocam pessoas com deficiência, idosos, mulheres com crianças de colo, gestantes e quando vai ver, a fila se torna maior do que a fila normal. Com relação ao mercado de trabalho, infelizmente está ficando cada vez mais difícil. As empresas não querem a mão de obra de pessoas que têm deficiência, infelizmente desconhecem a grandeza delas, criam esses preconceitos e não querem dar espaço de trabalho", concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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